Pterourus neyi | |||||||||||||||||||
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Fotografia de Pterourus zagreus, vista superior. A principal diferença entre esta espécie, mais conhecida, e P. neyi está relacionada ao padrão de manchas alares em suas asas posteriores e à maior presença de cerdas, em neyi, na região próxima ao corpo.
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Pterourus neyi[1] (Niepelt, 1909)[3] | |||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||
Papilio neyi Niepelt, 1909[3] |
Pterourus neyi é uma borboleta neotropical da família Papilionidae e subfamília Papilioninae, encontrada da Guiana Francesa até o Equador, Peru e região da bacia do rio Amazonas, no Brasil, América do Sul. Foi classificada por Friedrich Wilhelm Niepelt em 1909, com a denominação de Papilio neyi, no texto Neue Südamerikanische Papilionen, publicado no Berliner Entomologische Zeitschrift (Páginas 103-105).[2][3]
Esta espécie possui, vista por cima, asas de tom geral em laranja, com padrões de amarelo e negro.[1] Este padrão é comum a diversas espécies de Lepidoptera americanos dos trópicos, que compartilham um mecanismo mimético comum nestas cores, cuja função é aposemática.[5] Assim como seu parente mais conhecido, Pterourus zagreus (do qual já foi considerado uma variante)[6], este é provavelmente um mimético de borboletas altamente tóxicas, como Lycorea halia. A maioria das borboletas tóxicas é impalatável para a predação, sendo imitadas por um número menor de espécies palatáveis.[7]
P. neyi possui três subespécies:[3]
Pterourus n. neyi HOLOTYPE, TL: Ecuador.
Pterourus neyi josianae HOLOTYPE, TL: Peru.