Pterourus neyi

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPterourus neyi
Fotografia da primeira página da descrição original de P. neyi, em 1909, com a espécie em vista superior.[2]
Fotografia da primeira página da descrição original de P. neyi, em 1909, com a espécie em vista superior.[2]
Fotografia de Pterourus zagreus, vista superior. A principal diferença entre esta espécie, mais conhecida, e P. neyi está relacionada ao padrão de manchas alares em suas asas posteriores e à maior presença de cerdas, em neyi, na região próxima ao corpo.
Fotografia de Pterourus zagreus, vista superior. A principal diferença entre esta espécie, mais conhecida, e P. neyi está relacionada ao padrão de manchas alares em suas asas posteriores e à maior presença de cerdas, em neyi, na região próxima ao corpo.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Papilionoidea
Família: Papilionidae
Subfamília: Papilioninae[3]
Género: Pterourus
Scopoli, 1777[4]
Espécie: P. neyi
Nome binomial
Pterourus neyi[1]
(Niepelt, 1909)[3]
Sinónimos
Papilio neyi Niepelt, 1909[3]
Wikispecies
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Pterourus neyi é uma borboleta neotropical da família Papilionidae e subfamília Papilioninae, encontrada da Guiana Francesa até o Equador, Peru e região da bacia do rio Amazonas, no Brasil, América do Sul. Foi classificada por Friedrich Wilhelm Niepelt em 1909, com a denominação de Papilio neyi, no texto Neue Südamerikanische Papilionen, publicado no Berliner Entomologische Zeitschrift (Páginas 103-105).[2][3]

Esta espécie possui, vista por cima, asas de tom geral em laranja, com padrões de amarelo e negro.[1] Este padrão é comum a diversas espécies de Lepidoptera americanos dos trópicos, que compartilham um mecanismo mimético comum nestas cores, cuja função é aposemática.[5] Assim como seu parente mais conhecido, Pterourus zagreus (do qual já foi considerado uma variante)[6], este é provavelmente um mimético de borboletas altamente tóxicas, como Lycorea halia. A maioria das borboletas tóxicas é impalatável para a predação, sendo imitadas por um número menor de espécies palatáveis.[7]

P. neyi possui três subespécies:[3]

Ligações externas

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Referências

  1. a b Huertas, Blanca. «Pterourus neyi neyi (Niepelt, 1909)» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 6 de fevereiro de 2018. Pterourus n. neyi HOLOTYPE, TL: Ecuador. 
  2. a b «"Berliner Entomologische Zeitschrift". v. 54.» (em alemão). Internet Archive. 1909. pp. 103–105. Consultado em 6 de fevereiro de 2018 
  3. a b c d e Savela, Markku. «Pterourus neyi ( = Papilio neyi (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 6 de fevereiro de 2018 
  4. «Butterflies and Moths of the World - Generic Names and their Type-species» (em inglês). Natural History Museum. 1 páginas. Consultado em 6 de fevereiro de 2018 
  5. «Butterfly mimicry rings – a case of natural selection?» (em inglês). Non-darwinian views on evolution. 7 de maio de 2013. 1 páginas. Consultado em 6 de fevereiro de 2018 
  6. COLLINS, N. Mark; MORRIS, Michael G. (1985). Threatened Swallowtail Butterflies of the World. The IUCN Red Data Book (em inglês). Cambridge: IUCN - Google Books. p. 85. 401 páginas. ISBN 978-288032-603-6. Consultado em 7 de abril de 2017 
  7. Adrian Hoskins. «Great Tiger-mimic - Pterourus zagreus (Doubleday, 1847)» (em inglês). Learn about butterflies. 1 páginas. Consultado em 6 de fevereiro de 2018 
  8. Huertas, Blanca. «Pterourus neyi josianae Möhn, 2001» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 6 de fevereiro de 2018. Pterourus neyi josianae HOLOTYPE, TL: Peru. 
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