Rui Falcão | |
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Deputado Federal por São Paulo | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2019 até atualidade |
Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores | |
Período | 29 de abril de 2011 até 3 de junho de 2017 |
Antecessor(a) | José Eduardo Dutra |
Sucessor(a) | Gleisi Hoffmann |
Deputado Estadual de São Paulo | |
Período | 15 de março de 2007 até 14 de março de 2015 15 de março de 1991 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Rui Goethe da Costa Falcão |
Nascimento | 26 de novembro de 1943 (80 anos) Pitangui, MG, Brasil |
Partido | PT (1982-presente) |
Profissão | Jornalista |
Rui Goethe da Costa Falcão, mais conhecido por Rui Falcão (Pitangui, 26 de novembro de 1943) é um jornalista e político brasileiro. Foi presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) entre 2011 e 2017. Atualmente exerce o mandato de deputado federal por São Paulo.
Formado em Direito pela Universidade de São Paulo em 1967, Rui Falcão não chegou a exercer a advocacia.[1] Foi jornalista de periódicos como A Gazeta, Folha de S. Paulo, Notícias Populares, Jornal da Tarde e Diário da Noite, todos de São Paulo, além de diretor de redação da revista Exame, entre 1977 e 1988. Foi diretor estatutário do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo entre 1983 e 1988.[2]
Opositor do Regime Militar de 1964, participou ativamente do movimento estudantil, tendo sido eleito presidente do Diretório Central dos Estudantes da USP em 1966.[3] Foi militante da VAR-Palmares, o que resultou em sua prisão entre 1970 e 1973. [4][5]
Desde 1982 é membro do PT tendo ocupado o cargo de deputado estadual de São Paulo por duas vezes consecutivas, nas legislaturas de 1990 (como suplente) e 1994. Candidatou-se a deputado federal em 1998, alcançando a suplência. Em 28 de dezembro de 2000 assumiu em definitivo o mandato. Foi secretário municipal de Governo da gestão Marta Suplicy.[6]
Falcão concorreu a vice-prefeito na eleição municipal de 2004, porém sem lograr êxito.[6]
Em 2007, retornou a Assembleia Legislativa de São Paulo,[7] ao ser o mais votado da coligação PT-PCdoB, o quarto mais votado do Estado, com 183.364 votos nas eleições de 2006. Reelege-se em 2010 com 174.691 votos na coligação PRB-PT-PR-PTdoB, figurando como o candidato mais bem votado a esse cargo na capital paulista.
Em 2010 foi coordenador da campanha de Dilma Rousseff à presidência da República.[8]
Em 2014, como presidente do PT, assinou nota de apoio ao presidente Nicolás Maduro na Venezuela.[9][10]
Em 2018, foi eleito deputado federal por SP com 158.389 votos sendo o deputado mais votado do PT de São Paulo nessa eleição, sendo reeleito em 2022.[11][12]
Coordenou as campanhas de Eduardo Suplicy à sucessão de Luiza Erundina na prefeitura de São Paulo em 1992; de Luiz Inácio Lula da Silva em 1994 à sucessão de Itamar Franco na presidência da República; e de Dilma Rousseff em 2010 à sucessão de Lula na presidência.[6]
Falcão, que pertence a corrente petista Novos Rumos,[13] já foi presidente do Diretório Municipal do PT em São Paulo entre 1989 e 1992, do Diretório Nacional em 1994[14][15]; e vice-presidente do Diretório Nacional de 2009 a 2011.
Devido ao afastamento por motivos de saúde[16] do então presidente José Eduardo Dutra, foi o escolhido em 29 de abril de 2011 para substitui-lo com mandato até 2013.[17] Em 2013, foi reeleito ao cargo de presidente nacional do partido.[18] Deixou o comando do partido após a eleição de Gleisi Hoffmann para presidir o PT, em junho de 2017.
Precedido por Luiz Inácio Lula da Silva |
Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores 1994 – 1995 |
Sucedido por José Dirceu |
Precedido por José Eduardo Dutra |
Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores 29 de abril de 2011 – 3 de junho de 2017 |
Sucedido por Gleisi Hoffmann |