Edição nº 1027, de 3 de março de 2018, a primeira com o layout vigente. | |
Equipe editorial | Diego Escosteguy (Editor-Chefe) |
Categoria | Notícias |
Frequência | Semanal |
Circulação | 500 mil por semana (abril 2016) |
Editora | Editora Globo |
Fundação | 25 de maio de 1998 |
Primeira edição | 25 de maio de 1998 |
Última edição | 6 de maio de 2021 |
País | Brasil |
Baseada em | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Idioma | português |
ISSN | 14155494 |
revistaepoca.globo.com/ |
Época foi uma revista semanal publicada no Brasil, pela Editora Globo. De acordo com a ANER (Associação Nacional de Editores de Revistas), a revista [carece de fontes] Foi lançada em 25 de maio de 1998.[1]
Seu estilo era baseado na revista alemã Focus, que valoriza o padrão de imagem e gráfico da apresentação das reportagens.
A partir de março de 2018 a revista passou a ser distribuída gratuitamente a todos assinantes dos jornais O Globo e Valor Econômico, sempre em conjunto com a edição das sextas-feiras. O conteúdo na integra da revista está disponível para os assinantes dos mesmos em formato digital.[2] Em maio de 2021, a Época anuncia o fim de suas atividades como uma revista impressa para se tornar uma seção do jornal O Globo a partir do dia 28 de maio.[3]
Ano | Obra | Veículo de mídia | Autor | Resultado |
---|---|---|---|---|
2002 | "A suave subversão da velhice" | Época | Eliane Cristina Brum | Venceu[7] |
Em 2020, o diretor de arte Mateus Valadares recebeu o Latin American Design Awards na categoria editorial por dois projetos.[8]
Entre seu corpo de colunistas, estão (ou estiveram):
Em março de 2006 a revista Época envolveu-se no escândalo político da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa, que culminou com a queda do ministro da Fazenda, Antônio Palocci.[carece de fontes]
Reportagem publicada pela revista CartaCapital em maio de 2012 acusa Eumano Silva, diretor da revista Época na sucursal de Brasília, de associação com a organização criminosa comandada por Carlinhos Cachoeira, visando simultaneamente fragilizar adversários do bicheiro e sedimentar interesses do grupo. Segundo CartaCapital, o araponga Idalberto Matias Araújo, alcunhado Dadá, "braço direito de Cachoeira", negociou com o jornalista a publicação de informações que visavam prejudicar a empresa Warre Engenharia, concorrente da empreiteira Delta em Goiás, na qual Cachoeira possuía participação. A reportagem "O ministro entrou na festa" publicada por Época resultou na Operação Voucher da Polícia Federal, ocasionando a queda do então Ministro do Turismo Pedro Novais. A empresa Warre, entretanto, foi posteriormente inocentada.[10]
A negociação entre Dadá e Eumano Silva foi flagrada em interceptações telefônicas da Polícia Federal, cinco das quais foram disponibilizadas à CartaCapital. Segundo a revista, o diretor da sucursal de Época telefonou para Dadá para alertá-lo sobre a possibilidade da construtora Delta aparecer vinculada ao escândalo do Ministério do Turismo, o que comprovaria a cooperação consciente do jornalista com a organização criminosa. Em resposta às acusações, a direção da revista Época afirmou que não tinha conhecimento de que os emissários integravam a quadrilha de Carlinhos Cachoeira.[10] O Jornal da Record também exibiu reportagem sobre o tema.[11]
Ainda de acordo com CartaCapital o vice-presidente da República, Michel Temer, teria se tornado uma espécie de interlocutor entre as Organizações Globo, responsáveis pela publicação da revista Época, e o governo federal. CartaCapital afirma que em um espaço de três semanas, desde que as suspeitas de envolvimento de veículos de imprensa com o grupo criminoso de Carlinhos Cachoeira emergiram, Temer ofereceu dois jantares ao empresário João Roberto Marinho, um dos herdeiros da Globo, na residência-oficial do vice-presidente em Brasília, o Palácio do Jaburu. Marinho teria pedido a Temer durante esses jantares que controlasse uma suposta "sanha do PT" (Partido dos Trabalhadores) em investigar os veículos de imprensa envolvidos em denúncias. A revista afirma ainda que um assessor de Temer, Márcio Freitas, ligou para a redação de Época para sondar a veracidade das informações e alertar a publicação sobre a possibilidade dos grampos registrando contatos entre o diretor de Época e o araponga Dadá terem vazado para a CartaCapital.[12]
Também em maio de 2012, o tratamento dispensado por Época ao senador Demóstenes Torres, acusado de integrar o grupo criminoso de Carlinhos Cachoeira, foi citado em reportagem da semanal The Economist. A revista britânica ironizou o fato de que enquanto Época classificava o senador como "portador de princípios e convicções" e "não apenas mais um traficante de influência política", por ocasião da publicação da lista dos cem brasileiros mais influentes, a Polícia Federal interceptava ligações comprometedoras entre Torres e o bicheiro.[13]