Pinheiros Basquete | |
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Nome completo | Esporte Clube Pinheiros |
Alcunha | ECP Germânia |
Torcedores | Pinheirense |
Ligas | NBB Campeonato Paulista |
Fundação | 1926 (98 anos) (Seção de basquete) |
Arena | Ginásio Poliesportivo Henrique Villaboim |
Capacidade | 850 espectadores |
Localização | São Paulo, SP, Brasil |
Cores | Azul, Branco, Preto |
Presidente | Ivan Castaldi Filho |
Treinador | David Pelosini |
Títulos | 1 Liga das Américas 1 Campeonato Paulista |
Material esportivo | Undici |
Website | www.ecp.org.br/basquete |
O Basquetebol do Esporte Clube Pinheiros é o departamento de basquetebol do clube poliesportivo brasileiro de mesmo nome, sediado na cidade de São Paulo, em São Paulo. Ele é mais conhecido como Pinheiros Basquete.
Com o basquete introduzido no clube em 1926,[1] o Esporte Clube Pinheiros há anos integra as principais competições de basquete do país, participando com frequência do Campeonato Paulista, especialmente a partir da década de 90. No Campeonato Brasileiro, o clube participou pela primeira vez do torneio ao disputar o Campeonato Nacional de 1995.[2] No entanto, os primeiros títulos no adulto vieram no começo dos anos 2000. Em 2001, a equipe conquistou o Torneio Novo Milênio.[3] Em 2002, a Supercopa Brasil de maneira invicta ao bater o Automóvel Clube de Campos (RJ) na decisão.[4] No segundo semestre de 2006, o Pinheiros fez uma parceria com a AD Santo André, jogando as competições do estado como Pinheiros/Santo André.[5] A fusão se encerrou no começo de 2008, após a eliminação no Paulista de 2007.[6] Os resultados mais expressivos do clube no basquete vieram somente a partir de 2010. Neste ano, o Pinheiros chegou à decisão do Campeonato Paulista, perdendo a série decisiva para o Limeira por 3 a 1.[7]
No NBB 2010-11, o Pinheiros conquistou um inédito terceiro lugar, o que permitiu ao clube disputar torneios internacionais pela primeira vez na sua história.[8] Logo na primeira disputa da Liga Sul-Americana em 2011, os pinheirenses alcançaram a decisão, mas foram derrotados pelo Obras Sanitarias, da Argentina, por 88 a 73.[9]
Em 2011, enfim, o clube conquistou o seu primeiro título paulista, ao bater o São José na final do torneio por três jogos a um. Além do título o Pinheiros quebrou um tabu: há 25 anos uma equipe da Capital Paulista não se sagrava campeã do estado.[10] Na edição 11-12 do Novo Basquete Brasil, o time de São Paulo alcançou a mesma posição da edição passada, sendo essas suas melhores participações na competição.[8]
Já na temporada 2012-13, o time alcançou sua maior glória: sagrou-se campeão da Liga das Américas de 2013 (principal competição das Américas à época, fora a NBA), ao vencer dois dos três jogos do quadrangular final, disputado em Porto Rico.[11] Seu principal jogador, o ala Shamell foi eleito o MVP (melhor jogador) da competição.[12][13] Com o título, o time se credenciou para a disputa da Copa Intercontinental contra o campeão da Euroliga de basquete de 2013, o Olympiacos, da Grécia. Após dois jogos disputados e duas vitórias dos gregos (81 a 70 e 86 a 69), a equipe paulista ficou com o vice-campeonato mundial.[14] No Campeonato Estadual de 2012, o Pinheiros chegou à final pela terceira vez consecutiva. O adversário foi o São José, assim como no ano anterior, porém, desta vez, os joseenses deram o troco e ficaram com título ao fazer 3 a 2 no playoff final.[15]
No ano seguinte (2014), o Pinheiros chegou novamente à final do torneio das Américas, que já contava com um novo formato na fase final, porém foi derrotado pelo Flamengo por 85 a 78.[16] Outras participações de destaque em torneios internacionais da equipe pinheirense, incluem dois vice-campeonatos do Torneio Interligas: em 2011 (derrotado pelo Obras Sanitarias por 80 a 77) e em 2012 (derrotado pelo Peñarol por 88 a 75).[8][17][18]
O clube pinheirense também demonstra força nas equipes de base. Em 2015, o sub-22 do Pinheiros foi campeão da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB), após vencer o anfitrião da fase final Minas por 81 a 78.[19] Em 2018, o clube tornou-se bicampeão da competição, ao bater o rival Paulistano por 81 a 61 com o time sub-20.[20] Em 2019, conquistou o tricampeonato, ao derrotar o Franca por 71 a 65, passando a ser o maior campeão da LDB.[21]
Continentais | |||
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Competição | Títulos | Temporada | |
Liga das Américas | 1 | 2013 | |
Nacionais | |||
Competição | Títulos | Temporada | |
Supercopa Brasil | 1 | 2002 | |
Estaduais | |||
Competição | Títulos | Temporada | |
Campeonato Paulista | 1 | 2011 | |
Torneio Novo Milênio | 1 | 2001 |
EC Pinheiros (Basquete masculino)
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Jogadores | Comissão Técnica | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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• Elenco |
Temporadas 2008-2020
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Pinheiros | ||||||||||
Temporada | Campeonato Brasileiro | Copa Super 8 | Champions League | Liga Sul-Americana | Campeonato Paulista | Copa Intercontinental | ||||
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— | Div. | Pos. | J | V | D | Classificação | Classificação | Classificação | Fase Máxima | Classificação |
2020/2021 | NBB (1.ª) | 13.º | 30 | 8 | 22 | — | — | Não foi realizada | Segunda fase | — |
2021/2022 | NBB (1.ª) | 8.º | 37 | 17 | 20 | — | — | Semifinal | — | |
2022/2023 | NBB (1.ª) | 6.º | 38 | 23 | 15 | 6.º | — | — | Quartas de final | — |
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Na categoria feminino, o Pinheiros teve grande destaque no final dos anos 40 e durante boa parte da década de 50. Contando com alguns nomes como Iracema Ferreira, Yolanda Ferraz (Yola), Wanda, Maria Aparecida Guimarães (Cida), Nair Kanawatti e Zilda Ulbrich (Coca), que em 1957, durante o Campeonato Mundial no Chile foi considerada a segunda melhor jogadora do mundo; o Pinheiros ganhou por seis vezes o Campeonato Paulistano (Capital), estabelecendo uma dinastia. Atualmente, o basquete feminino do clube está desativado.[1]
Estaduais | |||
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Competição | Títulos | Temporada | |
Campeonato Paulistano | 6 | 1949, 1950, 1952, 1954, 1956 e 1957 |