Dryadoideae | |
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Dryas × suendermannii | |
Classificação científica | |
Reino: | Plantae |
Clado: | Tracheophyta |
Clado: | Angiospermae |
Clado: | Eudicotyledoneae |
Clado: | Rosídeas |
Ordem: | Rosales |
Família: | Rosaceae |
Subfamília: | Dryadoideae (Lam. & DC.) Sweet |
Géneros | |
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Dryadoideae é uma subfamília da família Rosaceae que agrupa 4 géneros de arbustos e árvores,[1] que têm como principal característica comum a formação de nódulos radicularess capazes de albergar fixação biológica de azoto molecular através de uma relação de simbiose com bactérias diazotróficas do género Frankia.[2][3] A subfamília é monotípica contendo apenas a tribo Dryadeae.
A subfamília Dryadoideae das família Rosaceae consiste em quatro géneros de arbustos ou pequenas árvores (de nanofanerófitos a mesofanerófitos),[1] com nódulos radiculares simbióticos que albergam bactérias do género Frankia.[2] Todas as espécies produzem glicosídeos cianogénicos, estando o sorbitol está presente em quantidades muito reduzidas.
As folhas são geralmente simples (compostas no género Chamaebatia) com estípulas foliares presentes. Flores com hipanto não fundido com o gineceu. Ovário monocarpelar ou, em Cowania e Dryas, com quatro ou mais carpelos. Os frutos são aquénios ou aglomerados de aquénios.
O número cromossómico básico é x =9, com todos as espécies que integram a subfamília a apresentarem diploidia (2n =18).[4]
As Dryadoideae constituem uma das três subfamílias monofiléticas da família Rosaceae consideradas nas modernas taxonomias do grupo. A subfamília tem sido descrita desde há muito tempo como a tribo de Dryadeae, tendo sido elevado ao nível taxonómico de subfamília em consequência das recentes revisões taxonómicas do grupo.[5][6][7] Inclui quatro géneros:[5]
Embora persistam dúvidas sobre qual das subfamílias de Rosaceae deva ser considerada como o grupo basal, recentemente tem vindo a ganhar peso a possibilidade de tal papel caber à subfamília Amygdaloideae, admitindo-se que tenha sido a a primeira ramificação do grupo.[8][9][10][6] Em 2017 vários autores reconfirmaram este posicionamento e relações usando genomas completos de plastídeos:.[7] Tal opção corresponde ao seguinte cladograma mostrando a posição da subfamília Dryadoideae no contexto do clado Rosaceae:
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Admitindo como basal o agrupamento Amygdaloideae, obtém-se o seguinte cladograma para a relação entre subfamílias, tribos e subtribos:
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A relação de grupo irmão entre Dryadoideae e Rosoideae é suportado pelos seguintes caracteres morfológicos compartilhados não encontrados em Amygdaloideae: presença de estípulas, separação do hipanto do ovário e a presença de frutos que são geralmente do tipo aquénio.[7]
A subfamília em épocas diferentes, foram separados como a sua própria família (como Dryadaceae), ou como uma tribo (Dryadeae) ou subtribo (Dryadinae).[11]