Inibidores da fosfodiesterase são um grupo diversificado de medicamentos que atuam bloqueando um ou mais subtipos da enzima fosfodiesterase (PDE). São usados como anti-inflamatórios, vasodilatadores, estimulantes e inotrópicos na insuficiência cardíaca e doenças pulmonares. O bloqueio da PDE previne a degradação dos segundos mensageiros intracelulares (AMPc e GMPc), fazendo com que suas concentrações se mantenham maiores na célula, o que resulta em efeitos diferentes, dependendo do tecido afetado. [1]
As xantinas metiladas e derivados são estimulantes moderados, broncodilatores e anti-inflamatórios úteis no tratamento da asma avançada e da sonolência diurna:
A vimpocetina possui propriedades como neuroprotetor e anti-inflamatórias e é usada em transtornos cerebrovasculares relacionados a idade, especialmente AVC.[2]
Até agora, os inibidores de PDE2, como a EHNA (Eritro-9-(2-Hidroxi-3-Nonil)Adenina), foram utilizados principalmente como ferramentas de investigação, mas possuem potencial como medicamentos para melhorar a memória, diminuir a permeabilidade endotelial em condições inflamatórias e para prevenir/melhorar a insuficiência cardíaca e a hipertrofia cardíaca.[3]
Aumentam a contratilidade cardíaca (inotropismo), a frequência cardíaca (cronotropismo) e a velocidade de condução (dromotropismo). Também produzem vasodilatação, aumento da irrigação dos órgãos, diminuição da resistência vascular sistêmica e diminuição da pressão arterial. Portanto são usados no tratamento da insuficiência cardíaca e da hipertensão pulmonar.[4]
O efeito colateral mais comum e grave dos inibidores da PDE3 é a arritmia ventricular em cerca de 12% dos pacientes, algumas das quais podem ser fatais. Dores de cabeça e hipotensão ocorrem em cerca de 3% dos pacientes.
Os inibidores de PDE3 incluem:
Os inibidores selectivos da fosfodiesterase-4 produzem em um amplo espectro de efeitos anti-inflamatórios em quase todas as células inflamatórias. São utilizados para reduzir o risco de exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma e rinite. Não são broncodilatadores e, portanto, não estão indicados para o alívio do broncoespasmo agudo.[5] Os inibidores da PDE4 podem ter efeitos antidepressivos e antipsicóticos.[6]
Incluem as seguintes drogas:
Os inibidores seletivos da fosfodiesterase 5 são vasodilatadores utilizados principalmente na disfunção eréctil e na hipertensão pulmonar. Não devem ser usados por hipotensos (PA menor a 100/60) nem combinados com nitratos.[7]
Todos inibidor da PDE5 terminam com "-afil":
A maioria dos inibidores da PDE5 também atuam na PDE6, presente na retina, causando alterações visuais como efeito colateral.
A quinazolina é um potente inibidor da PDE7 que atua como anti-inflamatório e neuroprotector.[8]