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Karina Buhr | |
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Informação geral | |
Nascimento | 20 de maio de 1974 (50 anos) Salvador, Bahia |
Origem | Salvador, Bahia |
País | Brasil |
Gênero(s) | MPB, rock, manguebeat |
Ocupação(ões) | Cantora, compositora |
Instrumento(s) | Vocal, percussão |
Período em atividade | 1990 - presente |
Gravadora(s) | Independente |
Afiliação(ões) | Otto, Eddie |
Página oficial | www.karinabuhr.com.br |
Karina Buhr é uma cantora, compositora, percussionista, poeta e atriz brasileira.
Aos 8 anos mudou-se para o Recife em Pernambuco, cidade natal de sua mãe, onde iniciou sua carreira musical em 1991, nos maracatus Piaba de Ouro e Estrela Brilhante do Recife.[1][2] De lá pra cá integrou a banda Eddie, Comadre Fulozinha e Bonsucesso Samba Clube, tocou e fez participações em discos do Mundo Livre S/A, DJ Dolores, Antônio Nóbrega, Erasto Vasconcelos, Mestre Ambrósio, Cidadão Instigado, Bonsucesso Samba Clube, Véio Mangaba e suas Pastoras Endiabradas, bandinha de pífanos Zabumba Véia do Badalo, Bárbara Eugênia, Marina Lima, Anelis Assumpção e muitos outros. Foram inúmeras as participações em trilhas sonoras de filmes, peças de teatro e dança.
Em 2001 entrou para a companhia Teatro Oficina, tendo participado de As Bacantes e Os Sertões.[3] Em 2010 lançou seu primeiro disco solo "Eu Menti pra Você". Eleita artista do ano, pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), figurou entre os “Top 10″ disco e músicas, da revista Rolling Stone. Tocou na Womex, importante feira mundial de música independente, em Copenhague. Foi contemplada pelo edital Natura Musical, para gravação do segundo disco e turnê, indicada a “artista revelação” do ano no VMB e “melhor cantora” no Prêmio Música Digital. Ainda em 2010 participou do lançamento da Caixa Preta de Itamar Assumpção, com o show do disco “Intercontinental”, com participações de Elke Maravilha e Denise Assunção.
Em 2015, a cantora lançou o seu terceiro disco solo. Intitulado Selvática, o álbum foi bem recebido pela crítica especializada, tendo sido considerado um dos melhores do ano pelo site Música Estática. [4]
Ainda em 2015, lançou um livro de poemas intitulado "Desperdiçando Rima" pela editora Fábrica 231. O mesmo está disponível para venda no site oficial da artista.
Karina nasceu em Salvador, cidade natal de seu pai, numa família com raízes alemãs e ameríndias.[5] Aos 7 anos, foi morar no Recife, cidade natal de sua mãe, Ingrid Buhr, e viveu intensamente a ebulição musical da cidade desde o começo dos anos 90, primeiro cantando e tocando percussão nos maracatus Estrela Brilhante do Recife e Piaba de Ouro, o Véio Mangaba e suas Pastoras Endiabradas, além de acompanhar cavalos-marinhos, rodas de coco e ciranda em Recife e no interior de Pernambuco e tocoar em bandas como a Eddie, Bonsucesso Samba Clube, Dj Dolores e Orchestra Santa Massa, (com Erasto Vasconcelos e Antônio Nóbrega). Em 1997 formou a banda Comadre Fulozinha, com a qual lançou 3 discos, integrou trilhas sonoras, como do filme Deus é Brasileiro, fez várias turnês brasileiras e uma turnê mundial de 2 meses, entre França, Suíça, Suécia, Bélgica, Canadá e EUA. Foi com a Comadre Fulozinha que se revelou compositora e também ilustradora, com os desenhos das capas e encartes dos discos da banda (são dela também os desenhos do encarte de “Eu Menti pra Você”).
Radicada em São Paulo desde 2003, integrou a companhia Teatro Oficina Uzina Uzona, a convite do diretor José Celso Martinez Correa. Com o grupo participou de “As Bacantes” e das cinco peças que compõem “Os Sertões”, em temporadas em São Paulo, na turnê brasileira 2007 (Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Quixeramobim e Canudos), na gravação dos DVDs e na abertura da temporada 2005/2006 do teatro Volksbühne, em Berlim. Com o grupo ganhou o Prêmio Shell São Paulo de Teatro 2002, na categoria melhor trilha sonora. Karina também integrou a banda da cantora Iara Rennó, como percussionista, em turnê do show Macunaíma Ópera Tupi. Participou das trilhas do filme e da peça “A Máquina” dirigidos por João Falcão, com direção musical de Dj Dolores e fez direção musical da trilha da peça “O Pequenino Grão de Areia”, de João Falcão, dirigida por Luciana Lyra. Tem participações em CDs da Mundo Livre s/a, Eddie, Erasto Vasconcelos, Antônio Nóbrega, Dj Dolores, Cidadão Instigado, Marina Lima, Anelis Assumpção, Bárbara Eugênia e nas coletâneas Reginaldo Rossi, Baião de Viramundo, Pernambuco em Concerto, Music from Pernambuco, Música de Pernambuco, Revista Bexiga Oficina do Samba, + SOMA, entre outras, além de incontáveis coletâneas virtuais, lançadas por blogs e sites de música, pelo mundo afora.[6] Nas palavras da jornalista Patrícia Palumbo: “Tem que ouvir agora mesmo Karina Buhr! Compositora talentosa, singular, de poesia tocante. Canta bonito, escreve letras únicas, tem uma sonoridade incrível, nova, original”.
Seu álbum Desmanche foi eleito um dos 25 melhores álbuns brasileiros do segundo semestre de 2019 pela Associação Paulista de Críticos de Arte.[7]