Martin Drewes | |
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Martin Drewes no Luftfahrt-Museum Laatzen-Hannover em 2011 | |
Nascimento | 20 de outubro de 1918 Salzgitter, Reino da Prússia, Império Alemão |
Morte | 13 de outubro de 2013 (94 anos) Blumenau, Santa Catarina, Brasil |
Nacionalidade | alemão |
Serviço militar | |
País | Alemanha Nazista |
Serviço | Luftwaffe |
Anos de serviço | 1939–1945 |
Patente | Major (reserva) |
Unidades | ZG 76, NJG 3, NJG 1 |
Comando | III./NJG 1 |
Conflitos | Segunda Guerra Mundial |
Condecorações | Folhas de Carvalho da Cruz de Cavaleiro |
Martin Drewes (Salzgitter, 20 de outubro de 1918 — Blumenau, 13 de outubro de 2013) foi um aviador e piloto da Luftwaffe durante a Segunda Guerra Mundial. A ele são creditadas 52 vitórias aéreas, das quais 43 à noite, principalmente contra bombardeiros quadrimotores britânicos.[1][2][3][4]
Especializado em combate aéreo noturno, pilotou versões do Messerschmitt Bf 110 (Zerstörer ou caçador de bombardeiros noturnos).[5] Conquistou 52 vitórias em combates aéreos, a maioria contra Handley Page Halifax e Avro Lancaster.
Martin Drewes viveu no Brasil desde 1955 e em Blumenau desde 1993.[6] Abateu 52 aviões inimigos durante a Segunda Guerra Mundial, quando participou de 235 missões de combate noturnas. Walter Scheel, um dos artilheiros que o acompanhavam nas batalhas aéreas, foi eleito presidente da Alemanha Ocidental em 1974. Em uma visita oficial ao Brasil, fez questão de levar Martin Drewes em diversos eventos.[6] Guardava na parede de casa, em Blumenau (SC), um telegrama recebido de Adolf Hitler, em abril de 1945, que lhe concedia uma das maiores condecorações militares alemãs. Com a derrota do III Reich, foi capturado. Mudou-se para o Brasil e participou da construção de Brasília, pilotando um avião que fazia aerofotogrametria da região por onde passariam estradas que hoje levam à Capital Federal.[7]
A sua experiência na Segunda Guerra Mundial é mostrada no documentário O Caçador da Noite.
Em 1949, Drewes emigrou para o Brasil, onde construiu uma carreira como um empresário e se casou com Dona Dulce Hurpia Drewes. O longo casamento terminou somente em 2010 com a morte de sua esposa. Martin Drewes morreu em 13 de outubro de 2013, em Blumenau, sul do Brasil, de causas naturais.
235 missões