The Express: The Ernie Davis Story | |
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The Express: A História de Ernie Davis[1] (prt) No Limite, a História de Ernie Davis[2] (bra) | |
Estados Unidos 2008 • cor • 130 min | |
Direção | Gary Fleder |
Produção | John Davis |
História | Baseado em Ernie Davis: The Elmira Express por Robert C. Gallagher |
Elenco | Dennis Quaid Rob Brown Omar Benson Miller Clancy Brown Charles S. Dutton |
Música | Mark Isham |
Companhia(s) produtora(s) | Relativity Media Davis Entertainment |
Distribuição | Universal Pictures |
Lançamento | 10 de outubro de 2008 |
Idioma | inglês |
The Express: The Ernie Davis Story (The Express: A História de Ernie Davis (português europeu) ou No Limite, a História de Ernie Davis (português brasileiro)) é um filme norte-americano de 2008. ele foi produzido por John Davis e dirigido por Gary Fleder, com enredo concebido no livro de 1983 de Charles Leavitt, Ernie Davis: The Elmira Express. O filme narra a vida do jogador de futebol da Universidade de Syracuse, Ernie Davis, o primeiro afro-americano a ganhar o Troféu Heisman, interpretado pelo ator Rob Brown. The Express explora tópicos de direitos civis, como racismo, discriminação e atletismo.
Baseado na história real de Ernie Davis (1939-1963), um jogador de futebol afro-americano que conquistou o Troféu Heisman. No entanto, para alcançar a conquista, esteve exposto ao racismo de vizinhos na Pensilvânia, onde morava com seus avós durante a infância. Mais tarde, mudou-se com sua mãe para Nova Iorque e integrou a equipe da Universidade de Syracuse, sendo treinado por Ben Schwartzwalder. Conhecido também pela defesa dos direitos civis e pela igualdade dentro e fora do campo, Ernie Davis é considerado uma fonte de inspiração.[1]
Os seguintes interpretes atuaram no filme:[3]
A premissa de The Express é baseada na história real de Ernie Davis, o atleta carismático que se tornou o primeiro afro-americano a ganhar o Troféu Heisman, a maior conquista do futebol universitário. Destacando-se no futebol desde o ensino médio, Davis foi posteriormente recrutado por dezenas de universidades predominantemente brancas. Um colunista de esportes local o apelidou de Elmira Express.[4] Davis foi informado de sua doença terminal, leucemia, durante o verão de 1962. De acordo com Art Modell, entristecido, ele disse: "Disseram-lhe o mais gentilmente possível que era um caso incurável de leucemia. Foi horrível, mas do jeito que ele recebeu, parecia muito mais um golpe para mim e seus colegas de equipe do que para ele."[4]
Após o período de draft da NFL, o Washington Redskins enviou Davis para Cleveland em troca do consagrado Bobby Mitchell; ele assinou um contrato de cem mil dólares com os Browns.[5] Em 16 de maio de 1963, visitou o proprietário do Cleveland Browns, Art Modell, prometendo voltar à carreira, apesar de parecer terminalmente doente. Dois dias depois, em 18 de maio, Davis morreu da doença então incurável.[5] O companheiro de equipe e amigo de Davis, John Brown, lembrou-o como um "homem genuíno e gentil, além de cavalheiro." O presidente John F. Kennedy chamou Davis de "um jovem notável de grande caráter" e "uma inspiração para os jovens". deste país." O livro intitulado Ernie Davis: The Elmira Express, de autoria do escritor Robert C. Gallagher, tornou-se a base do filme.[5]
As filmagens começaram em abril de 2007, realizadas em locais da área de Chicago, incluindo os colégios Lane Technical, Amundsen e J. Sterling Morton em Berwyn; a Universidade do Noroeste em Evanston; o Museu Illinois Railway em Union, o Memorial Park, a rua Walnut e a avenida Olde Western.[6] Concluiu sua sessão de cinquenta e três dias na Universidade de Syracuse.[7]
A trilha sonora original do filme The Express foi lançada pela gravadora Lakeshore Records em 28 de outubro de 2008. Apresenta músicas compostas com considerável uso de violino, trombone e violoncelo. A partitura do filme foi orquestrada por Mark Isham.[8] Michael Bauer editou as músicas do filme, que foram escritas pelos artistas Vaughn Horton, Frankie Miller, Ralph Bass, Ray Charles e Lonnie Brooks.[3]
The Express: Original Motion Picture Soundtrack | ||||||||||
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N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Prologue" | 1:31 | ||||||||
2. | "Jackie Robinson" | 2:06 | ||||||||
3. | "Elmira" | 1:57 | ||||||||
4. | "Lacrosse" | 2:07 | ||||||||
5. | "Training" | 4:17 | ||||||||
6. | "A Meeting" | 1:17 | ||||||||
7. | "A Good Man" | 5:45 | ||||||||
8. | "I'm Staying In" | 1:18 | ||||||||
9. | "Cotton Bowl" | 7:36 | ||||||||
10. | "Don't Lose Yourselves" | 4:43 | ||||||||
11. | "Ernie Davis" | 1:37 | ||||||||
12. | "Heisman" | 1:12 | ||||||||
13. | "Draft" | 2:35 | ||||||||
14. | "Rain" | 1:51 | ||||||||
15. | "I'm An Optimist" | 2:46 | ||||||||
16. | "What Kind of Bottle" | 1:49 | ||||||||
17. | "The Express" | 5:02 | ||||||||
Duração total: |
49:28 |
Jornalistas e críticos de cinema observaram que uma cena de "vitríolo racista" envolvendo o jogo de 24 de outubro de 1959 entre Syracuse e a West Virginia era fictícia e, como observou o contribuinte do Film Journal International, Frank Lovece, "transforma notavelmente em uma calúnia."[9][10] Ele ressalta ainda que o jogo foi "falsamente mostrado como sendo disputado no Mountaineer Field da WVU em Morgantown, e não no Archbold Stadium de Syracuse", o campo de origem dos Orangemen na época. O quarterback de Syracuse, Dick Easterly, que jogou com Davis, disse logo após o lançamento do filme: "Não culpo as pessoas da Virgínia Ocidental por terem ficado confusas. A cena é completamente fictícia."[11]
Bobby Lackey, zagueiro do Texas Longhorns de 1959, afirmou em 2008 que as tensões raciais e o comportamento de Longhorn retratados no clássico Cotton Bowl de ano novo de 1960 eram "histórias para tentar vender mais ingressos de cinema" e justificam a ação de seu colega de quarto, Larry Stephens, como apenas "tentando levar o cara (Davis) para uma briga, para que ele fosse jogado para fora do jogo porque seus atletas eram muito melhores que os nossos."[12] No entanto, John Brown, atacante negro da Syracuse, afirmou que havia "adversários que os chamavam de nomes racistas em campo", incluindo um atacante do Texas que o chamou de "grande pedaço de [palavrão] suja."[13] Brown diz que o jogador pediu desculpas e ele o perdoou. Além disso, Al Baker, o zagueiro negro de Syracuse, disse após o jogo: "Oh, eles eram ruins. Um deles cuspiu na minha cara enquanto eu carregava a bola pela linha."[14][15] Patrick Whelan e Dick Easterly, dois jogadores brancos de Syracuse, disseram que, embora o filme possa ter ficcionalizado partes da história, a partida de 1960 foi o pior confronto da equipe contra o racismo.[16]
No agregador de críticas Rotten Tomatoes, o filme tem uma classificação de aprovação de 61%, com base em 114 críticas. A classificação média é de 6.2 de 10 e o consenso crítico diz: "Este cenário biográfico esportivo inspirado na era dos direitos civis é interessante até para os que não são jogadores de futebol e apresenta um ótimo desempenho de Dennis Quaid como treinador de futebol rigoroso, mas justo".[17] No Metacritic, que atribui uma média ponderada às críticas, o filme recebeu uma pontuação de 58 com base em 27 revisões, indicando "críticas mistas."[18]
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