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Wafiq al-Samarrai
وفيق عجيل حمود السامرائيّ[1] | |
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Conselheiro de Segurança Nacional | |
Período | 2005-2008 |
Diretor da Inteligência Militar | |
Período | 1990-1991 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Wafiq Ajeel Homood al-Samarrai |
Nascimento | 1º de julho de 1947 Samarra, Iraque |
Morte | 29 de agosto de 2022 (75 anos) Londres, Reino Unido |
Religião | Islã |
Serviço militar | |
Lealdade | Iraque Baathista (até 1994) Congresso Nacional (até 2003) |
Serviço/ramo | Exército Iraquiano |
Graduação | General |
Conflitos | Guerra Irã-Iraque |
Wafiq Ajeel Homood al-Samarrai (em árabe: وفيق عجيل حمود السامرائي) (1º de julho de 1947 - 29 de agosto de 2022)[2] foi um general iraquiano chefe da inteligência militar geral do país.
Al-Samarrai serviu como vice do Diretor de Inteligência Militar em 1988 durante o Genocídio Anfal,[3] na Inteligência iraquiana durante a Guerra Irã-Iraque e foi nomeado chefe da Agência de Inteligência Militar em 1990.[4]
Ele desertou em dezembro de 1994 e dirigiu até Kirkuk, depois caminhou por 30 horas para cruzar a fronteira para o enclave curdo ao norte. A princípio aliou-se a Ahmad Chalabi, líder do Congresso Nacional Iraquiano. Eles fomentaram uma miniguerra em março de 1995 entre grupos curdos e o Exército iraquiano, que deu errado quando os insurgentes não conseguiram garantir o apoio aéreo militar americano. Al-Samarrai mudou-se para a Síria e acabou indo para Londres em 1998, onde chefiou um grupo de oposição chamado Conselho Superior de Salvação Nacional, com sede na Dinamarca.
Após sua deserção, Qusay Hussein disse a altos funcionários iraquianos, incluindo Ra'ad al-Hamdani, que al-Samarrai era um agente secreto de Jalal Talabani e do Irã desde 1982.[4] O ex-Major-General Mizher Rashid al-Tarfa al-Ubaydi, da Inteligência iraquiana, afirmou que al-Samarrai fugiu porque acreditava que estava prestes a ser preso.[5]
Em 2003, ele voltou para sua cidade natal Samarra, no Iraque e lá permaneceu até ser nomeado conselheiro de segurança nacional do presidente Jalal Talabani em 2005 e mudou-se para a Zona Verde em Bagdá. Ele foi afastado de seu cargo em 2008 após a descoberta de documentos que o implicavam nas operações das forças iraquianas contra os rebeldes nos levantes de 1991.[6]
Em 6 de março de 2008, o site da presidência iraquiana divulgou uma decisão judicial para suspender todas as restrições impostas ao General Wafiq al-Samarrai, incluindo o congelamento de seus bens, depois que o juiz da Suprema Corte Criminal Adnan al-Badri anunciou que uma investigação não encontrou evidências que implicassem al-Samarrai nos ataques do exército iraquiano contra curdos e xiitas em 1991. No entanto, Samarrai partiu para Londres e anunciou que não voltaria ao Iraque no futuro.[6]
Em 29 de agosto de 2022, ele morreu em Londres, um ano depois de ter sido internado em hospitais de lá, sofrendo de câncer.[7]
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