Walter Pinheiro | |
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Secretário de Planejamento da Bahia | |
Período | 7 de fevereiro de 2019 até 5 de maio de 2021 |
Governador | Rui Costa |
Senador pela Bahia | |
Período | 1º de fevereiro de 2011 até 31 de janeiro de 2019 |
Deputado Federal pela Bahia | |
Período | 1º de fevereiro de 1997 até 1º de fevereiro de 2011 (4 mandatos consecutivos) |
Vereador de Salvador | |
Período | 1º de janeiro de 1993 até 31 de março de 1996 |
Secretário de Educação da Bahia | |
Período | 7 de junho de 2016 até 5 de abril de 2018 |
Governador | Rui Costa |
Dados pessoais | |
Nascimento | 25 de maio de 1959 (65 anos) Salvador |
Nacionalidade | brasileiro |
Partido | PT (1983-2016) Sem partido (2016-presente) |
Religião | batista |
Profissão | Político |
Walter de Freitas Pinheiro (Salvador, 25 de maio de 1959) é um político brasileiro. Fez sua carreira no movimento sindical e, até a crise do governo Dilma Rousseff em março de 2016, era filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT).[1]
Pinheiro foi eleito deputado federal em quatro legislaturas e senador para a legislatura 2011-2018.[2]
Nasceu no subúrbio da capital baiana, e ali morou durante vinte anos.[3]
Pinheiro formou-se pela Escola Técnica Federal da Bahia como técnico em telecomunicações e técnico em eletrônica.[2] Por sua formação inicial trabalhou na então empresa estatal estadual de telecomunicações, a Telebahia, quando ingressou no sindicalismo.[3]
Membro da Igreja Batista, e apesar de compor a chamada "Frente Evangélica" de parlamentares, ele contudo prefere separar a atuação política da religião, tendo neste sentido declarado, quando ainda pertencia aos quadros do PT: “Fé é uma coisa individual. Não aceito interferência do PT em minha fé e nem uso a minha fé na minha atuação política”.[4]
Filiado ao PT da Bahia desde 1983,[1] foi vereador de Salvador, Bahia (1993—1996), onde liderou a bancada[3] e deputado federal (1997-2011).[2]
Foi presidente da SINTTEL-B, fundador da CUT, secretário-Geral e tesoureiro da CUT estadual e nacional, membro da CNPT e coordenador-geral da FITTEL.
Em 2008, candidatou-se à prefeitura de Salvador após derrotar no partido as pretensões do deputado Nelson Pellegrino (que tentara o cargo por três vezes), indo ao segundo turno das eleições soteropolitanas contra João Henrique Carneiro (PMDB), que tentava a reeleição e, por pertencer a um partido da base aliada tanto dos governos federal e estadual petistas, fez com que Pinheiro não contasse com a participação na sua campanha da então figura popular de Lula nem do então governador Jaques Wagner: os dois líderes petistas haviam sido contrários à decisão da executiva municipal em lançar candidatura própria.[3]
Derrotado no segundo turno, ele declarou que saíra vitorioso: "...conseguimos mais de 500 mil votos em uma eleição muito disputada" e que apresentara "...propostas e projetos para os principais problemas da cidade, percorri todos os bairros, aprofundei meus conhecimentos sobre a cidade."[5]
Foi derrotado com 217.995 votos de diferença em relação ao peemedebista João Henrique - ele tinha sido apoiado por ACM Neto, do DEM, que fora vencido no primeiro turno; Pinheiro encerrou as eleições à prefeitura de Salvador com 41,54% dos votos válidos contra 58,46% do vencedor.[6]
Em 2008, assumiu a presidência da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara[7],colegiado do qual sempre foi titular.
Licenciou-se do mandato de deputado federal em 19 de março de 2009 para assumir a Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia[8] e retornou posteriormente ao cargo em 7 de fevereiro de 2019.[9]
Foi eleito senador pela Bahia nas eleições de 2010 com 3.630.553 votos,[10] sendo o candidato mais votado do estado e primeiro senador do PT na Bahia.
Em 29 de março de 2016, mesmo dia em que o PMDB anunciou sua saída da base do governo da presidente Dilma Rousseff, ele deixou o Partido dos Trabalhadores através de uma carta ao diretório baiano da agremiação; aos seus eleitores ele agradeceu o apoio e garantiu que continuará "trabalhando pelo povo da Bahia", completando: "Creio que, como diz o apóstolo Paulo, 'combati o bom combate'. Permanecerei com o trabalho firme e mantendo minha fé que é possível, fé no Brasil, fé na vida".[1]
As relações com o partido já estavam complicadas há muito tempo; no congresso do PT, em junho de 2015, ele se ausentara, apresentando várias queixas sobre a forma como seu papel era menosprezado pela legenda que, por sua vez, também reclamava de várias posições do parlamentar.[11] Algum tempo antes ele confidenciara que não voltaria a concorrer a uma eleição pela legenda,[12] e já antes naquele ano fazia críticas ao governo da tribuna.[13] Ele não participava das reuniões da bancada, e quando o partido tomava alguma posição coletiva, tinha que consultá-lo para saber como votaria.[14]
Em fevereiro de 2016 o PT baiano ainda tentou negociar, oferecendo-lhe a legenda para concorrer à prefeitura de Salvador nas eleições municipais daquele ano, com a garantia de que, caso não fosse eleito, ainda manteria a vaga para concorrer ao Senado dois anos depois, o que não foi aceito.[15]
Em junho de 2016, licenciou-se do mandato de senador para chefiar a Secretaria da Educação da Bahia, no governo Rui Costa. Em seu lugar assumiu seu primeiro-suplente, Roberto Muniz (PP).[16]
Em outubro de 2017 votou a contra a manutenção do mandato do senador Aécio Neves mostrando-se favorável a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.[17][18]