André Ribeiro | |
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André Ribeiro no Mid-Ohio Sports Car Course em junho de 1995. | |
Informações pessoais | |
Nome completo | André Ribeiro da Cunha Pereira |
Nacionalidade | brasileiro |
Nascimento | 18 de janeiro de 1966 São Paulo, SP, Brasil |
Morte | 22 de maio de 2021 (55 anos) |
Registros na Champ Car | |
Temporadas | 1995-1998 |
Equipes | Tasman Motorsports (1995-1997) Team Penske (1998) |
Corridas | 69 |
Vitórias | 3 |
Pódios | 4 |
Pontos | 172 |
Pole positions | 2 |
Primeira corrida | Grande Prêmio de Miami de 1995 |
Primeira vitória | Grande Prêmio de New Hampshire de 1995 |
Última vitória | Grande Prêmio de Michigan de 1996 |
Última corrida | Grande Prêmio de Michigan de 1998 |
André Ribeiro da Cunha Pereira (São Paulo, 18 de janeiro de 1966 — 22 de maio de 2021) foi um piloto brasileiro de Fórmula Indy na divisão da CART Indy Car World Series e um diretor de relações com montadoras na Group 1 Automotive. André Ribeiro é nome eternizado na história do automobilismo brasileiro por ter sido o único brasileiro que venceu uma corrida da Indy no Brasil.
Começou sua carreira no kart aos 19 anos, em 1986, sendo vice-campeão por três anos seguidos e vencendo a prova Duas Horas de Interlagos, em 1986 e 1987.
Foi para a Europa, em 1990, e correu na Fórmula Opel, pela equipe Team Lotus Nederland, vencendo, pela National Cup o Grande Prêmio de Spa-Francorchamps. Em 1991, competiu nas seis últimas provas do campeonato inglês de Fórmula 3, pela equipe Paul Stewart Racing, chegando em sexto lugar na prova de Donington Park. Em 1992, fez sua primeira temporada completa na Fórmula 3 conseguindo uma pole position em Silverstone, um pódio e terminando a temporada em 10º lugar. Em 1993, desta vez pela equipe Fortec Motorsport, fez sua melhor temporada na Fórmula 3, com duas poles e quatro pódios finalizando em 5º lugar.
Em 1994, foi para os Estados Unidos correr na Indy Lights pela equipe Tasman Motorsports. Venceu quatro corridas (Portland, Mid-Ohio, Vancouver e Laguna Seca) e ficou com o vice-campeonato, o que lhe valeu uma vaga na equipe principal da Tasman para a temporada do ano seguinte da Fórmula Indy.
Faz sua estreia, pela equipe Tasman, na Fórmula Indy, venceu a prova New England 200 - marcando a pole position - e terminou a temporada em 17º lugar.
Em 1996, fez sua melhor temporada na competição vencendo duas provas: Michigan 500 (também fazendo a pole position) e, principalmente, a Rio 400, no Rio de Janeiro, na estreia do Brasil em provas de Fórmula Indy, ocorrida no Circuito oval Emerson Fittipaldi em traçado externo do Autódromo Internacional Nelson Piquet, até os dias atuais essa é a única vitória em casa de um piloto Brasileiro na Indy. André terminou a temporada em 11º lugar.
Em 1997, não foi bem e ficou apenas com o 14º lugar. Assinou com a Penske Racing no final do ano.
Apesar de ter estado naquela que é considerada até hoje a melhor equipe da Fórmula Indy, fez sua pior temporada, com muitas quebras e acidentes e terminou na 22ª posição no campeonato. Decidiu se retirar das competições com apenas 31 anos de idade.
Após a retirada, em 1999, se uniu ao proprietário da equipe Penske, Roger Penske, e montou no Shopping Aricanduva, em São Paulo, três concessionárias com as bandeiras Honda, Chevrolet, Lexus e Toyota. Em 2002, uniu-se ao empresário e ex-piloto de Fórmula 1, Pedro Paulo Diniz e juntos atuaram na direção da PPD Sports, empresa promotora do evento Renault Speed Show by TIM] (Fórmula Renault e Copa Renault Clio).
André Ribeiro faleceu em 22 de maio de 2021, aos 55 anos em decorrência de um câncer de intestino.[1] Sua morte foi lamentada pela equipe da Band durante o GP de Mônaco no final de semana de sua morte, e pelo seu clube do coração, o São Paulo Futebol Clube que disputou a final do Campeonato Paulista de Futebol no dia seguinte ao de sua passagem, dedicando 1 minuto de silêncio em sua memoria antes do ínicio da partida.
A piloto Bia Figueiredo que foi empresariada de sua adolescência até a sua passagem pela Formula Indy também lamentou sua partida nas redes sociais [2].
Em 30 de maio de 2021, um dia e uma semana após a sua morte ocorreu a edição 105 das 500 Milhas de Indianápolis, vencida pela quarta vez por Helio Castroneves que levou em seu capacete um adesivo com o desenho da pintura do capacete usado por André Ribeiro nos anos de CART, a vitória voltou a alegrar o esporte a motor Brasileiro em cenário internacional e eternizou a homenagem em memoria ao seu amigo com grande repercussão pré e pós-corrida[3].