Astraea heliotropium | |||||||||||||||||||||
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A. heliotropium em vista inferior.
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||
Astraea heliotropium (Martyn, 1784)[1] | |||||||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||||
Trochus heliotropium Martyn, 1784 Trochus imperialis Gmelin, 1791 Solarium radiatum Fischer von Waldheim, 1807 Imperator aureolatus Montfort, 1810 Liotia solitaria Suter, 1908[1][6] |
Astraea heliotropium (nomeada, em inglês, sunsnail, sunburst star turban, sunburst star shell, sun shell e imperial sun trochus; na tradução para o português, "caracol sol", "turbante estrela reluzente", "concha estrela reluzente", "concha sol" ou "Trochus - um gênero aparentado - solar imperial";[3][6][7][8] em alemão, Sonnenschnecke; na tradução para o português, "caracol solar";[7] conhecida como ripo matamata entre os maoris)[9] é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Turbinidae da subclasse Vetigastropoda. É nativa do sudoeste do oceano Pacífico, sendo endêmica da Nova Zelândia.[1] Foi descoberta durante a segunda viagem de James Cook à região[6][8] e classificada por Thomas Martyn, com o nome Trochus heliotropium, em 1784; na obra The Universal Conchologist, Exhibiting the Figure of Every Known Shells, publicada em 4 volumes, em Londres, e contendo duas imagens ilustradas em vista superior e inferior.[1]
Concha grande e robusta,[10] chegando a pouco mais de dez centímetros de largura e sete de altura,[11] com uma espiral moderadamente alta e umbílico profundo e largo, quando vista por baixo. As voltas da espiral são bem arredondadas, enquanto a última volta é inclinada em sua base. Superfície com entalhes, como escamas. Concha de coloração creme a acinzentada e com projeções triangulares, como espinhos, em sua periferia. Borda de cada volta apresentando-se serreada, com espinhos curvados ligeiramente para cima; resultado dos espinhos periféricos das voltas anteriores, escondendo a sutura (junta de cada volta).[10][12] Face inferior com escultura de cinco fileiras de nódulos espirais.[11] Com área do umbílico amarelada e abertura fortemente nacarada. Opérculo calcário, ovalado, com mácula marrom em seu centro.[10][13]
É uma espécie encontrada em águas profundas.[6][11]
Descoberta durante a segunda viagem do Capitão Cook à Nova Zelândia e trazida até a Inglaterra pelos navios Resolution e Adventure,[6][8] Astraea heliotropium ocorre ao redor das duas ilhas principais, de norte a sul; também encontrada nas ilhas Stewart e Chatham.[4][5] Durante muitos anos foi considerada um caro item de colecionador e por algum tempo superou o valor até mesmo da "porcelana-dourada", Callistocypraea aurantium, outra valiosa espécie coletada pela expedição de Cook.[8]
Durante os séculos XVIII, XIX e XX inúmeras espécies estiveram incluídas dentro do gênero Astraea Röding, 1798. Estudos posteriores concluíram que apenas Astraea heliotropium e duas espécies fósseis do Cenozoico, da mesma região, Astraea bicarinata (Suter, 1917) e Astraea stirps (Laws, 1932), continuariam com a denominação deste táxon.[14][15]