Father of the Bride | |||||
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Álbum de estúdio de Vampire Weekend | |||||
Lançamento | 3 de maio de 2019 | ||||
Gravação | Janeiro de 2016 – Dezembro de 2018 | ||||
Estúdio(s) | Effie Street (Silverlake, Califórnia) Vox (Hollywood, Califórnia) Sony (Minato, Japão) | ||||
Gênero(s) | Pop, indie rock, Alternativa | ||||
Duração | 57:50 | ||||
Idioma(s) | inglês | ||||
Formato(s) | Download digital, streaming, CD, fita cassete, disco de vinil | ||||
Gravadora(s) | Spring Now, Columbia | ||||
Produção | Ariel Rechtshaid (exec.), Ezra Koenig (exec.), Dave Macklovitch (exec.), Rostam Batmanglij, BloodPop, DJ Dahi, Steve Lacy, Buddy Ross | ||||
Cronologia de Vampire Weekend | |||||
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Father of the Bride é o quarto álbum de estúdio da banda de indie rock norte-americana Vampire Weekend. Seu lançamento ocorreu em 3 de maio de 2019, por intermédio da Columbia Records, sendo o primeiro álbum da banda lançado pela gravadora.
A obra marca o primeiro projeto em, aproximadamente, seis anos da banda, após Modern Vampires of the City (2013), e o primeiro projeto desde que o multi-instrumentista e produtor musical Rostam Batmanglij saiu do grupo. Inicialmente produzido por Ariel Rechtshaid e Ezra Koenig, contém uma lista externa de colaboradores, incluindo Danielle Haim, Steve Lacy, Dave Macklovitch, da banda Chromeo, DJ Dahi, Sam Gendel, BloodPop, Mark Ronson e Batmanglij.
Suportado por três singles duplos, "Harmony Hall" / "2021"; "Sunflower" / "Big Blue; "This Life" / "Unbearably", recebeu, após o lançamento, aclamação da críica musical e nomeações ao Grammy Awards de 2020 nas categorias de Álbum do Ano e Melhor Álbum de Música Alternativa.
Father of the Bride foi aclamado pelos críticos musicais, os quais, em sua maioria, elogiaram o conteúdo lírico do álbum e as produções. No Metacritic, que atribui uma classificação normalizada de 100 a críticas dos principais críticos, Father of the Bride tem uma pontuação média de 82 com base em 33 avaliações, indicando "aclamação universal".
David Fricke, da Rolling Stone, descreveu o álbum como uma "obra-prima", elogiando a atenção meticulosa ao detalhamento e à amplitude musical, concluindo que "Vampire Weekend agora parecem ser os mais inteligentes do cenário, reunindo uma música sumptuosa e emocionalmente complexa que é perfeita para o momento pop".[1] Alexis Petridis, do The Guardian, escreveu que o álbum exibia "uma banda ultrapassando suas fronteiras com resultados impressionantes" e que as pífias ideias ineficazes do álbum são superadas pelos seus destaques.[2] Kitty Empire, da publicação The Observer, elogiou a extensão musical e a maturidade lírica, escrevendo que ele "exala veemência e familiaridade sonora, enquanto reflete o que é uma configuração radicalmente alterada".[3] Chris DeVille, da publicação Stereogum, escreveu que o álbum poderia ser potencialmente o magnum opus do grupo, pois "consegue dar um passeio casual e uma dissertação de múltiplas camadas sobre as mazelas do mundo.[4] Zack Ruskin, da Variety, afirmou que Father of the Bride consiste em "ideias inventivas, muitas vezes brilhantes, que são entregues com pouca preocupação sobre como os ouvintes podem filtrá-las", concluindo que a o teor esotérico do álbum poderia servir como "uma trilha sonora de um piquenique à tarde"; disse, ainda, que as letras esotéricas podem ser utilizadas "como uma matéria-prima para uma tese de doutorado em composição musical".[5] Escrevendo para o The Wall Street Journal, Mark Richardson elogiou o álbum e escreveu que a qualidade do álbum justificou a espera para o seu lançamento.[6]
Jon Pareles, do The New York Times, elogiou o tom contrastante do álbum entre letras pesadas e uma música luminosa,[7] enquanto Neil McCormick, do The Daily Telegraph, notou a experiência alegre de Koenig com uma música e linguagem incisivas, aconselhando os ouvintes a não levarem o disco a sério.[8] Para o The Independent, Jazz Monroe elogiou Koenig pelo amadurecimento sem seriedade. Numa crítica para o portal AllMusic, Heather Phare informou que o álbum mostra a banda "abraçando mudanças e entregando algumas de suas músicas mais maduras e satisfatórias da carreira".[9] Thomas Smith, da NME, elogiou a natureza divertida do álbum, escrevendo que "soa como um trabalho de um grupo de amigos que estão se divertindo no estúdio" e que, "na maioria das vezes, é um sucesso e não um erro".[10]
Numa análise mais crítica, Greg Kot, do Chicago Tribune, descreveu o álbum como "ameno", observando que a expressividade lírica de desconforto comuns de Koenig não foram transmitidas.[11] Para a Pitchfork, Mike Powell escreveu que o álbum era um pouco longo e dispensável, em comparação aos lançamentos anteriores, e que sua discussão sobre contentamento e pertencimento parecia inadequada ao grupo; em contrapartida, elogiou a coragem e a nova direção musical da obra.[12]
Ao Grammy Awards de 2020, o álbum recebeu nomeações para Álbum do Ano e Melhor Álbum de Música Alternativa, além de Melhor Canção de Rock por "Harmony Hall".[13]
Como reconhecimento, Father of the Bride apareceu em diversas seleções de fim de ano que coroavam os melhores álbuns. Entertainment Weekly[14] e Thrillist[15] nomearam-o como o melhor álbum do ano, enquanto Vulture,[16] The Observer,[17] Us Weekly,[18] GQ do Reino Unido[19] e Stereogum[20] nomearam-o como um dos melhores entre as cinco posições. As publicações Los Angeles Times,[21] Slant Magazine,[22] BrooklynVegan,[23] Rolling Stone,[24] Consequence of Sound[25] e Slate[26] incluíram o álbum nas primeiras dez posições, enquanto o álbum figurou entre as vinte e cinco posições da Billboard,[27] NME,[28] The Guardian,[29] Flood Magazine,[30] The Atlantic,[31] Paste,[32] GQ[33] e Pitchfork.[34]
Father of the Bride estreou na primeira posição da Billboard 200 dos Estados Unidos com 138 000 cópias, das quais 119 000 eram vendas puras. Desse modo, o álbum tornou-se o terceiro da banda a estrear na primeira posição.[35] Adicionalmente, 13 canções do álbum, incluindo todos os singles, atingiram a tabela musical de canções de rock.[36] O álbum atingiu a segunda posição no Reino Unido e na Escócia, e ocupou o top 10 de países como Portugal, Irlanda, Canadá, Austrália e nos Flandres.
N.º | Título | Compositor(es) | Produtor(es) | Duração | |
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1. | "Hold You Now" (com participação de Danielle Haim) | Ezra Koenig, Hans Zimmer | Ariel Rechtshaid, Koenig | 2:33 | |
2. | "Harmony Hall" | Koenig | Rechtshaid, Koenig, Rostam Batmanglij[A] | 5:08 | |
3. | "Bambina" | Koenig | Rechtshaid, Koenig | 1:42 | |
4. | "This Life" | Koenig, Makonnen Sheran, Mark Ronson | Rechtshaid, Koenig, Dave Macklovitch[A] | 4:28 | |
5. | "Big Blue" | Koenig | Rechtshaid, Koenig, DJ Dahi | 1:48 | |
6. | "How Long?" | Koenig, William Shelby, Stephen Shockley, Leon F. Silvers III | Rechtshaid, Koenig, Macklovitch[A] | 3:32 | |
7. | "Unbearably White" | Koenig | Rechtshaid, Koenig, BloodPop[A] | 4:40 | |
8. | "Rich Man" | Koenig, S. E. Rogie | Rechtshaid, Koenig | 2:29 | |
9. | "Married in a Gold Rush" (com participação de Danielle Haim) | Koenig | Rechtshaid | 3:42 | |
10. | "My Mistake" | Koenig, Ludwig Göransson | Rechtshaid, Koenig, DJ Dahi, Buddy Ross[A] | 3:18 | |
11. | "Sympathy" | Koenig, Rechtshaid | Rechtshaid, Koenig | 3:46 | |
12. | "Sunflower" (com participação de Steve Lacy) | Koenig | Rechtshaid, Koenig | 2:17 | |
13. | "Flower Moon" (com participação de Steve Lacy) | Koenig, Rechtshaid, Sam Gendel | Rechtshaid, Koenig, Lacy[A] | 3:57 | |
14. | "2021" | Haruomi Hosono, Koenig | Rechtshaid, Koenig | 1:38 | |
15. | "We Belong Together" (com participação de Danielle Haim) | Koenig, Batmanglij | Batmanglij | 3:10 | |
16. | "Stranger" | Koenig | Rechtshaid, Koenig | 4:08 | |
17. | "Spring Snow" | Koenig, BloodPop, Gendel | Rechtshaid, Koenig, BloodPop, Ross[A] | 2:40 | |
18. | "Jerusalem, New York, Berlin" | Koenig | Rechtshaid, Koenig, BloodPop[A], Ross[A] | 2:54 |
Versão japonesa | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Produtor(es) | Duração | ||||||
19. | "Houston Dubai" | Koenig | Rechtshaid, Koenig | 2:19 | ||||||
20. | "I Don't Think Much About Her No More" | Mickey Newbury | Rechtshaid, DJ Dahi | 2:49 | ||||||
21. | "Lord Ullin's Daughter" (com participação de Jude Law) | Koenig, Thomas Campbell | Rechtshaid, DJ Dahi | 3:38 |
País | Data | Gravadora | Formato |
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Mundo | 3 de maio de 2019 | Spring Snow, Columbia | Download digital, streaming |
CD | |||
Disco de vinil | |||
Fita cassete | |||
Japão | 15 de maio de 2019 | Sony Records International | CD |