IMBEL IA2

IMBEL IA2


Fuzil de assalto 5,56 (acima)
Fuzil de batalha 7,62 (abaixo)
Tipo Fuzil de assalto (5,56mm)
Fuzil de batalha (7,62mm)
Local de origem  Brasil
História operacional
Em serviço 2012–presente
Utilizadores Ver Utilizadores
Histórico de produção
Criador Capitão Paulo Augusto Capetti Porto
Data de criação 2009
Fabricante IMBEL
Custo unitário R$ 6.200,00
Período de
produção
2012–presente
Variantes Fuzil de Assalto Imbel Ia2, Carabina Imbel Ia2
Especificações
Peso (Fuzil 5,56) 3,4 kg (descarregado)
Comprimento 920 mm (Fuzil 7,62)
850 mm (Fuzil 5,56)
800 mm (Carabina 7,62)
850 mm (Carabina 5,56)
Comprimento 
do cano
350 mm (Fuzil 5,56)
490 mm (Fuzil 7,62)
350 mm (Carabina 5,56)
265 mm (Carabina 7,62)
Cartucho 5,56×45mm NATO
7,62×51mm NATO
Ação 5,56 mm: A gás, com ferrolho rotativo

7,62 mm: A gás, com ferrolho basculante

Cadência de tiro 730 a 890 disparos por minuto
Velocidade de saída 850 a 920 m/s (dependendo da munição)
Alcance efetivo 600 m (Fuzil 5,56)
Alcance máximo 1800 m (Fuzil 5,56)
Sistema de suprimento Carregador de 30 munições 5,56x45 mm NATO

Carregador de 20 munições 7,62x51 mm NATO

Mira Massa de mira configurada para 150 ou 300 metros; várias lunetas.

IMBEL A2 (IA2) é um fuzil fabricado pela IMBEL com o intuito de substituir o IMBEL M964 FAL no Exército Brasileiro e na Marinha do Brasil e o SIG SG 550 e o Heckler & Koch HK33 na Força Aérea Brasileira. É o primeiro fuzil 100% produzido no Brasil.

O IA2 foi criado pelo Capitão Paulo Augusto Capetti Rodrigues Porto (Hoje Tenente-Coronel ),[1] da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) para substituir o FN FAL e suas variantes nas fileiras do Exército Brasileiro. Após o Exército constatar que o IMBEL MD-97 não poderia suprir os requisitos básicos para substituir o FAL, a IMBEL começou a modernizar o projeto do MD-97, porém, a simples modernização do projeto, que usava muitas peças do FAL, não era suficiente para suprir as necessidades do Exército.

Com isso, começou o projeto de uma arma totalmente nova, em 2012; inicialmente nomeada como MD-97 Mk.II, mesmo não se tratando de uma simples modernização do MD-97, e sim de um fuzil totalmente novo.[2] O fuzil, que usa componentes do FAL e do M16,[3] veio ao público em 2010, quando começou a ser testado no Centro de Avaliações de Exército (CAEx), no Campo de Provas de Marambaia, Rio de Janeiro. Em 2012, o Exército fez a encomenda inicial de 1.500 fuzis IA-2, no modelo 5,56×45mm NATO e 7,62×51mm NATO, para serem distribuídas para teste entre várias unidades do Exército, como a Brigada de Operações Especiais, a Brigada de Infantaria Paraquedista e as Brigadas de Infantaria de Selva.[2]

O produto final realizou mais de 70 mil tiros, em testes de resistência, submetido a areia, poeira, altas e baixas temperaturas, bem como imersão em água, seguida de disparo. O desempenho em testes em ambiente em selva provou sua confiabilidade, assim como seu tempo de escoamento de 15 segundos após submersão.[4] Também foi testado seu desempenho em paraquedismo, caatinga, operações especiais etc. Estaria sendo produzida uma coronha retrátil.[5]

A partir de 2012, foram realizados testes para a avaliação operacional de 20 fuzis pelo Corpo de Fuzileiros Navais através do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, do Batalhão de Operações Ribeirinhas e 3º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais, sob a coordenação da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM) e do Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN). Foi avaliado o desempenho do fuzil em condições operativas, onde se verificou, por exemplo, sua compatibilidade com os equipamentos individuais do militar e a sua resistência a impactos e ao contato com areia, água ou lama.[6]

Em Dezembro de 2013, o Exército fez uma encomenda de 20.000 fuzis 5,56.[7] Em 2016, foi divulgado que o CAEx estaria para testar cinco protótipos da versão Fz 7,62.[8]

O IA2 é um fuzil de fogo seletivo, que, dependendo da versão, pode ter mecanismos diferentes:

Mesmos com sistemas de ferrolho diferentes, ambos os fuzis têm características similares, como o sistema por acionamento de gases (na qual os gases resultantes do disparo são desviados para um tubo acima do cano, que empurram um pistão, localizado no tubo, o qual empurra o kit do ferrolho, liberando o estojo e carregando a câmara com outra munição), detalhes da mecânica foram alterados (como, por exemplo, o extrator, que teve seu desenho modificado para melhorar o processo de ejeção dos cartuchos deflagrados e o posicionamento do percussor foi modificado).

Seu seletor de modo de disparo possui 3 posições: Segurança (S), Tiro Semiautomático (SA) e Tiro Automático (A).

Características

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O fuzil teve sua ergonomia melhorada, com tamanho diminuído e empunhadura melhorada, o que quebra uma das principais similaridades do MD-97 com o FAL.[9] A empunhadura em polímero, bem mais ergonômica do que nas armas anteriores, permite um posicionamento mais confortável da mão nas posições de pé, ajoelhado e deitado, além de possuir um guarda-mato em polímero integrado à peça, evitando as superfícies de contato em metal do modelo anterior, que causava certos ferimentos no manuseio rústico e resultava em problemas no frio.[10]

Manutenção de um fuzil IA2 na caatinga.

Inicialmente, na versão 5,56, foi projetada uma coronha telescópica, em polímero, de desenho moderno, muito similar à utilizada no fuzil FN SCAR, e na versão 7,62, uma coronha de polímero rebatível muito similar à do M964A1 Para-FAL, com desenho moderno. Com o tempo, a coronha do 5,56 foi abandonada, sendo suplantada pela coronha da versão 7,62, mais barata e fácil de fabricar. A chapa da soleira tem borracha de alta resistência para amenizar o impacto.[9] A cobertura em polímero da coronha evita o contato da pele do rosto com superfícies metálicas, sendo especialmente útil em operações a temperaturas extremas. Permite ser dobrada sem que seja pressionado nenhum botão, porém, como forma de mantê-la na posição rebatida em segurança, há um sistema de encaixe solidarizando o topo da coronha com o defletor de cartuchos.[10]

O IA2 usa componentes do FAL e do M16.[3] O carregamento do fuzil se faz a depender sua variante. As variantes em 5,56×45mm NATO são carregadas com um carregador STANAG, com capacidade de 30 cartuchos, padrão em todas as forças da OTAN; já as da versão 7,62×51mm NATO são carregadas com um carregador padrão do FAL, com capacidade de 20 cartuchos.

O IA2 utiliza a mesma mira do Para-FAL, alça de mira do tipo rampa deslizante, com as posições de 150 e 250 metros, sendo regulável manualmente no plano horizontal,[9] sem necessidade do emprego de chaves de fenda ou outras ferramentas.[10] A massa de mira também é a mesma do FAL, regulável em altura.

O guarda-mão tem uma placa de alumínio interna defletora de calor, o que permite até 200 tiros em sequência sem aquecimento,[9] ao contrário do FAL, que não passava de 60. Os aparelhos são fixos, enquanto o de seu irmão mais velho, solto, o que provocava ruídos.[9]

Contrário ao FAL, os disparos do IA2 não têm a tendência de subir e a arma tem melhor desempenho em ambientes urbanos e próximos, com um tamanho de cerca de 30 cm e peso de cerca de 2 kg menores do que os anteriores.

Por ter sua caixa de culatra e seu guarda-mão repleto de trilhos picatinny, o IA2 pode ser equipado com uma vasta gama de acessórios, que incluem lunetas, miras RDS (Red Dot Sight), miras holográficas, intensificadores de imagem, lanternas táticas, Lança-Granadas M203, unidades de controle de tiro, designadores a laser, entre outros acessórios. O cano é equipado com um quebra-chamas padrão da OTAN, podendo ser equipado com granadas de bocal. O fuzil pode ser equipado com uma baioneta IA2 ou AMZ, fabricadas pela IMBEL.

O IA2 vem sendo duramente criticado por especialistas e usuários. Entre as críticas, estão o fato de não possuir uma alavanca de manejo solidária ao transportador do ferrolho, tampouco o "retém safa panes" (forward assist), obrigando o soldado a desmontar e fazer a manutenção do fuzil em meio ao combate. Logo, não há solução para as panes de não trancamento correto devido ao acúmulo de lama ou areia ou não manutenção. Apesar de apresentar um ferrolho rotativo na versão 556, ele foi adaptado ao máximo para se manter o layout básico do FAL.

A tampa da culatra é deslizante e não é fixa ao guarda-mão superior, o que torna ineficaz o uso de miras e equipamentos óticos de precisão, inclusive tornando-o inútil na função de sniper. A mira tende sempre a desajustar com a força do movimento do ferrolho.

O IA2 também não modificou o eixo basculante da desmontagem da arma, que fica entre o receptáculo do carregador e o guarda-mato, assim dificultando muito a manutenção da arma e principalmente diminuindo o acesso ao mecanismo do gatilho e trava. Também dificulta a substituição de partes do corpo da arma. Fuzis modernos, como o M16, contornaram esse problema adotando o eixo basculante à frente do receptáculo do carregador e logo abaixo da junção do cano ao corpo da arma. Dessa forma, aumenta-se muito o ângulo de abertura da arma e facilita-se a manutenção e o intercâmbio de partes do fuzil.

IA2 com a coronha rebatida (atrás).

Apesar da coronha de polímero, o IA2 usa o mesmo mecanismo de rebatimento do MD97, de metal. Também é criticado o abandono da coronha retrátil, que proporciona melhores condições de uso por pessoas de diversas estruturas e facilita o manejo da arma a partir de posições incomuns de tiro em combates urbanos.

A tecla seletora de tiro é a mesma do MD97, e adota um ângulo de 180º. Enquanto isso, fuzis modernos, visando melhor ergonomia, adotam um angulo de 90º. Isso evitaria que o operador precise tirar a mão da empunhadura para acionar a tecla e também que, incomodamente, estique demais seu dedo.[11]

Os trilhos não são fixos e não cobrem toda a extensão da arma e o fuzil tem 200 partes, dificultando o trabalho da manutenção.

Duas características, mantidas do FAL e MD97, são a alavanca de acionamento do ferrolho posicionada no lado esquerdo do fuzil, não ambidestra, não podendo ser trocada sua posição e seu seletor de modo de disparo, que é posicionado no lado esquerdo do conjunto do gatilho da arma. Tudo isso dificulta a operação por atiradores canhotos. Embora seja vastamente criticado o fato de ser, declaradamente, um fuzil 100% destro (segundo o Exército Brasileiro, apenas 10% da tropa é canhota), o IA2 é tido como seguro para canhotos.

IA2[12]
Nome Comprimento do Cano Comprimento (Coronha Estendida) Comprimento (Coronha Rebatida) Peso Notas
Fuzil de Assalto 5,56 350 mm 850 mm 600 mm 3,38 kg Carregador OTAN com capacidade de 30 tiros
Carabina 5,56 350 mm 850 mm 600 mm 3,38 kg Carregador OTAN com capacidade de 30 tiros
Fuzil de Assalto 7,62 389 mm 920 mm 670 mm 4,03 kg Carregador padrão do FAL com capacidade de 20 tiros
Carabina 7,62 265 mm 800 mm 550 mm 3,76 kg Carregador padrão do FAL com capacidade de 20 tiros
Soldado do Exército Brasileiro na Amazônia com seu fuzil IA2.
IA2 em uso pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar do Estado de São Paulo, durante o Exercício Conjunto de Enfrentamento ao Terrorismo.

 Brasil

Segundo Alte Zyberberg, diretor industrial da Imbel, haveria um negócio "praticamente fechado" com um país da América do Sul e uma proposta da Arábia Saudita.[3]

Jogos eletrônicos

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  • Em Call of Duty: Ghosts, o IA2 7,62 se encontra na categoria de Designated Marksman, com uma taxa de 545 disparos por minuto e um carregador com capacidade de 18 cartuchos.[46]
  • Em Warface, o IA2 é uma arma de GP disponível para a classe dos Fuzileiros.[47]

Referências

  1. «Patente BR 10 2013 013820 7 A2». Pedido de Patente de Fuzil de Assalto Aperfeiçoado. INPI. 5 de junho de 2013. Consultado em 21 de agosto de 2016 
  2. a b c «Processo de produção do fuzil IA2 da IMBEL». Tecnodefesa. 26 de janeiro de 2016. Consultado em 11 de maio de 2016 
  3. a b c Souza, Marcos de Moura e (10 de setembro de 2013). «Novo fuzil é aposta da Imbel para recuperação financeira». DefesaNet. Consultado em 11 de setembro de 2016 
  4. Machado, Miguel (19 de novembro de 2011). «OS PROGRAMAS DE MODERNIZAÇÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO». Operacional.pt. Consultado em 11 de maio de 2016 
  5. a b c d Stochero, Tahiane (5 de novembro de 2014). «Exército testa novo fuzil que substituirá o adotado há 50 anos». G1. Consultado em 11 de maio de 2016 
  6. Poggio, Guilherme (13 de setembro de 2012). «Curso de instrução sobre Fuzil 5,56m IA2 no CTecCFN». Forças Terrestres - ForTe. Consultado em 11 de setembro de 2016 
  7. a b «Exército adquire 20.000 fuzis de assalto 5,56MM IA2 IMBEL». Defesa Aérea & Naval. Consultado em 11 de maio de 2016 
  8. Barreira, Victor (11 de outubro de 2016). «Brazilian Army eyes new 7.62 mm IA2 rifles» [Exército Brasileiro busca por novos fuzis 7.62 mm IA2]. IHS Jane's 360. Consultado em 12 de outubro de 2016. Arquivado do original em 13 de outubro de 2016 
  9. a b c d e f g h i Valente, Rubens (13 de março de 2015). «Fuzil da ditadura dá lugar a modelo nacional». Folha de S. Paulo. Consultado em 11 de setembro de 2016 
  10. a b c Beraldi, Alexandre (15 de abril de 2011). «IMBEL 2011: FUZIS». DefesaNet. Consultado em 2 de fevereiro de 2017 
  11. «Fuzis brasileiros: O INIMIGO AGORA É OUTRO». Blitz Digital. 1 de dezembro de 2016. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  12. Queiroz, Claudio (15 de julho de 2014). «Fuzil IMBEL IA2». ForTe - Forças Terrestres. Consultado em 12 de outubro de 2016 
  13. a b c Chrispim, José Augusto (15 de março de 2014). «Polícia Militar recebe novas viaturas e 'armamento de guerra'». Jornal O Imparcial. Consultado em 11 de maio de 2016 
  14. «FAB & Indústria de Defesa apresenta processo produtivo do fuzil IA2». Agência Força Aérea. FAB. 25 de janeiro de 2016. Consultado em 11 de maio de 2016 
  15. «IA-2 no Corpo de Fuzileiros Navais». Portal Defesa. 2 de dezembro de 2013. Consultado em 11 de setembro de 2016 
  16. Padilha, Luiz (15 de maio de 2015). «Entrevista com o AE Leal Ferreira - "Fuzileiros Navais"». Defesa Aérea & Naval. Consultado em 11 de setembro de 2016 
  17. «FNSP». Flickr - Photo Sharing!. Consultado em 19 de junho de 2016 
  18. http://www.gazetadopovo.com.br/politica/republica/receita-federal-prepara-fiscais-para-usar-armas-de-grosso-calibre-em-operacoes-bgqhxzqms9tku7d3ajljqc86x
  19. «Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul». 7 de outubro de 2015. Consultado em 9 de outubro de 2016 
  20. «Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul». 27 de janeiro de 2015. Consultado em 9 de outubro de 2016 
  21. «Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul». 22 de outubro de 2015. Consultado em 9 de outubro de 2016 
  22. «Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul». 8 de janeiro de 2016. Consultado em 9 de outubro de 2016 
  23. «Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul». 29 de setembro de 2016. Consultado em 10 de outubro de 2016 
  24. «Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul». 29 de julho de 2016. Consultado em 10 de outubro de 2016 
  25. «Diário Oficial do Estado de Alagoas». 12 de julho de 2016. Consultado em 10 de outubro de 2016 
  26. «Diário Oficial de São Paulo». 9 de março de 2017. Consultado em 28 de março de 2017 
  27. Campos, Fernanda (22 de junho de 2016). «CPE E GATE TÊM NOVOS COMANDANTES (Foto)». Aspra/PMBM. Consultado em 27 de julho de 2016. Arquivado do original em 6 de agosto de 2016 
  28. «Diário Oficial do Estado do Ceará». 18 de dezembro de 2015. Consultado em 9 de outubro de 2016 
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  33. Milanez, Cinthia (19 de junho de 2015). «PM se arma contra crime organizado». JCNET.com.br. Consultado em 10 de julho de 2016 
  34. Foto - Exercício conjunto de enfrentamento ao terrorismo (Ministério da Defesa, Flickr)
  35. «Primeiro fuzil de tecnologia brasileira é produzido em Itajubá, MG». G1. 28 de dezembro de 2013. Consultado em 15 de julho de 2016 
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  44. «Moradores de Laranjeiras do Sul fazem 'vaquinha' e compram armas para a polícia». G1. 24 de março de 2017. Consultado em 28 de março de 2017 
  45. «Diário Oficial do Estado do Piauí». 2 de dezembro de 2015. Consultado em 9 de outubro de 2016 
  46. Parreno, Ryan (22 de fevereiro de 2014). «Call of Duty Ghosts IA-2 Guide». Gameranx. Consultado em 19 de março de 2017 
  47. «IMBEL IA2 vendida diretamente por GP». Level Up. Warface. 7 de julho de 2016. Consultado em 15 de julho de 2016 
  48. Sento, Rafael (5 de outubro de 2010). «Os segredos da tropa». VEJA SÃO PAULO. Consultado em 19 de março de 2017