Boutros (Pierre) Mouallem, S.M.S.P. | |
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Arcebispo da Igreja Católica | |
Título |
Arquieparca Emérito de Acre dos Melquitas |
Hierarquia | |
Papa | Francisco |
Atividade eclesiástica | |
Ordem | Sociedade dos Missionários de São Paulo |
Diocese | Arquieparquia de Acre dos Melquitas |
Nomeação | 29 de julho de 1998 |
Mandato | 1998 - 2003 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 21 de novembro de 1955 |
Ordenação episcopal | 29 de junho de 1990 Basílica de São Paulo, Harissa, Líbano |
Nomeado arcebispo | 29 de julho de 1998 |
Dados pessoais | |
Nascimento | Eilabun 10 de maio de 1928 (96 anos) |
Funções exercidas | - Eparca de Nossa Senhora do Paraíso em São Paulo dos Greco-Melquitas (1990-1998) |
dados em catholic-hierarchy.org Arcebispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Dom Pierre (Boutros) Mouallem S.M.S.P. (Eilabun, 10 de maio de 1928) é um Arquieparca Emérito da Arquieparquia de Acre dos Melquitas, em Israel.
Mouallem nasceu durante o Mandato Britânico da Palestina, filho e neto de padres casados. Refugiaram-se a partir de 1948, no Líbano. Estudou no Líbano e em Paris, e fala oito línguas - árabe, inglês, francês, italiano, português, grego, hebraico e latim. Foi ordenado em 21 de novembro de 1955, como padre da Sociedade dos Missionários de São Paulo (greco-melquita). O Papa Paulo VI o nomeou membro da Comissão Católica para o Diálogo Teológico, Católico e Pan-Ortodoxo. Em 1992, presidiu o Colóquio Islamo-Cristão, em Paris, e, em 1993, foi responsável pelo Congresso Internacional de Nova Déli.[1]
Em 20 de abril de 1990 foi nomeado bispo (eparca) de Nossa Senhora do Paraíso. Recebeu a ordenação episcopal em 29 de junho de 1990, através do Patriarca Greco-Melquita de Antioquia Máximo V Hakim, acompanhado dos arcebispos greco-melquitas Jean Mansour, S.M.S.P., e Jean Assaad Haddad.[2]
Foi nomeado em 29 de julho de 1998 como Arquieparca de Acre, Haifa e Galileia, jurisdições da Igreja Melquita, tornado-se emérito em 18 de julho de 2003.[2]
Sua indicação para a eparquia em Israel foi terminantemente criticada pelo governo de Israel, gerando uma disputa diplomática entre a Santa Sé e o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O Vaticano não cedeu às pressões.[3] Em 2000, Arcebispo Mouallem acompanhou o Papa João Paulo II em sua visita à Terra Santa, e afirmou que o pontífice deixara uma "impressão profunda" em Israel.[4] Em janeiro de 2002, foi um dos signatários da Declaração de Alexandria, assinada por líderes cristãos, muçulmanos e judeus que trabalham pela resolução da crise do Oriente Médio. Contudo, em outubro de 2002, Dom Mouallem e outros líderes foram impedido por guardas do aeroporto israelense de Jerusalém de viajar para um encontro inter-religioso em Londres.[5]
Precedido por Dom Spiridon Mattar |
Eparquia de Nossa Senhora do Paraíso em São Paulo dos Greco-Melquitas 1990 — 1998 |
Sucedido por Dom Farès Maakaroun |