A neutralidade deste artigo foi questionada. (Julho de 2017) |
Raimundo Colombo | |
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42.° Governador de Santa Catarina | |
Período | 1º de janeiro de 2011 até 5 de abril de 2018 |
Vice-governador | Eduardo Pinho Moreira |
Antecessor(a) | Leonel Pavan |
Sucessor(a) | Eduardo Pinho Moreira |
Senador por Santa Catarina | |
Período | 1º de janeiro de 2007 até 31 de dezembro de 2010 [nota 1] |
Prefeito de Lages | |
Período | 1º de janeiro de 1989 até 31 de dezembro de 1992 |
Antecessor(a) | Paulo Alberto Duarte |
Sucessor(a) | Paulo César da Costa |
Período | 1º de janeiro de 2001 até 31 de março de 2006 |
Antecessor(a) | Décio da Fonseca Ribeiro |
Sucessor(a) | Renato Nunes de Oliveira |
Deputado federal por Santa Catarina | |
Período | 1º de janeiro de 1999 até 31 de março de 2000 |
Deputado estadual de Santa Catarina | |
Período | 1º de fevereiro de 1987 até 31 de dezembro de 1988 |
Dados pessoais | |
Nome completo | João Raimundo Colombo |
Nascimento | 28 de fevereiro de 1955 (69 anos) Lages, SC |
Partido | PDS (1980-1985) PFL (1985-2007) DEM (2007-2011) PSD (2011-presente) |
Profissão | Produtor rural |
João Raimundo Colombo (Lages, 28 de fevereiro de 1955) é um político brasileiro, filiado ao Partido Social Democrático (PSD). Foi governador do Estado de Santa Catarina, de 2011 a 2018. Pelo mesmo, também foi Senador da República, de 2007 a 2010. É um dos Vice-Presidentes da Executiva Nacional do PSD e responde pela Coordenação de Estudos Políticos da Fundação Espaço Democrático do partido.
Raimundo foi deputado estadual de 1987 a 1988. Em seguida, governou o município de Lages entre 1989 a 1992, cargo que viria a ocupar novamente de 2001 a 2006. Eleito deputado federal em 1998, exerceu o mandato até 2000, quando assumiu a prefeitura de Lages.
Em 2003 foi eleito presidente do PFL catarinense, mandato que cumpriu até 2007. Ocupou o mesmo cargo entre 1993 e 1995. Também foi secretário-geral do PFL no estado. Ocupou os cargos de diretor administrativo da Telecomunicações de Santa Catarina (Telesc), diretor presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). Ainda exerceu o cargo de secretário de estado para o Desenvolvimento da Região Serrana, no governo Jorge Bornhausen.
Em 2006 foi eleito para o Senado. Licenciou-se do mandato de senador em 2010 para disputar o Governo do Estado de Santa Catarina, sendo eleito governador com votação recorde em 2010 e reeleito 2014, as duas vezes em primeiro turno. Colombo licenciou-se do cargo em 2018, renunciando definitivamente o Governo em abril daquele ano para candidatar-se nas eleições de outubro ao Senado, tendo sido derrotado e ficando em 4° lugar na disputa por 1 das 2 vagas disputadas.
Em fevereiro de 2019, assumiu a Coordenação de Estudos Políticos da Fundação Espaço Democrático do PSD.[1]
Sua gestão não escapou das acusações de corrupção e improbidade que marcaram o debate público durante as investigações da Operação Lava Jato e durante a crise política que levou ao impeachment de Dilma Rousseff – tendo sido incluído tanto na delação de Ricardo Saud, ex-diretor de relações institucionais do Grupo JBS, como na delação do ex-diretor ambiental da Odebrecht (atual Novonor), Fernando Cunha Reis como parte dos esquemas de Corrupção investigados no âmbito Operação Lava-jato.
Em 2022, concorre novamente ao cargo de Senador pelo PSD após a derrota, 4° lugar, na eleição de 2018.
Colombo ocupou diversos cargos e funções públicas. Foi um dos Vice-Presidentes da Executiva Nacional do PSD e desde fevereiro de 2019 responde pela Coordenação de Estudos Políticos da Fundação Espaço Democrático do partido.[2]
Publicou, em 2009, o livro de autopromoção intitulado "Povo tem Rosto, Nome e Endereço", de forma virtual.[3]
Exerceu três mandatos como Prefeito de Lages. Construiu banheiros em casas sem saneamento, criou o Programa Juro 0 (empréstimo sem juros a micro e pequenos empresários), municipalizou e terceirizou a distribuição d’água e tratamento de esgoto, retirando-os do controle da estatal Casan, entre outras ações.
Em seu mandato até dezembro de 2010, apresentou 175 proposições legislativas, entre projetos de lei, Propostas de Emenda à Constituição e requerimentos.[4] No ano de 2009, segundo o portal Transparência Brasil, foi o Senador que mais apresentou projetos de Lei na casa, sendo que 85% deles considerados de alto impacto econômico e social.[5]
Na eleição para governador de Santa Catarina, os principais adversários foram a ex-prefeita de Florianópolis Ângela Amin (PP) e a então senadora Ideli Salvatti (PT). Com 1.815.304 votos, representando 52,72%, ele se elege no primeiro turno. Em 1º de janeiro de 2011, Colombo toma posse juntamente com seu vice Eduardo Pinho Moreira.[6][7][8][9](reeleito) em 2014.
Em maio de 2011, Raimundo anunciou a saída do Democratas e a entrada no Partido Social Democrático.[10] Ainda no mesmo mês, o governador foi para a Europa buscando investimentos.[11] Entre os dias 22 e 30 de outubro, o governador esteve fechando contratos na Coreia do Sul e no Japão.[12][13]
Em 16 de dezembro de 2011, foi inaugurada a duplicação do trecho da SC-401 entre o viaduto de Jurerê e Canasvieiras, tendo sido gastos 36 milhões de reais, divididos entre Estado (R$ 24,1 milhões) e o Governo Federal através do Ministério do Turismo (R$ 11,9 milhões).[14][15] A 22 de dezembro de 2011, inaugurou-se a terceira faixa da SC-405 no sul da ilha com 7,6 milhões de reais em investimento. A inauguração ocorreu em meio a pequenos protestos do povo que pediam mais segurança na rodovia.[16][17][18][19] Alguns dias depois, em 29 de dezembro foi inaugurada a pavimentação da SC-108, que dá acesso ao município de Anitápolis, com 22,3 milhões de reais.[20] Ainda em dezembro de 2011 foram entregues também os acessos pavimentados aos municípios de Mirim Doce: SC-425, Campos Novos até Abdon Batista: SC-455 e Ipuaçu até Entre Rios: SC-451.[21]
Em dezembro de 2011, o governo Colombo conseguiu empréstimo junto ao BNDES de R$ 40 milhões para investir em obras viárias em Joinville. As obras começaram no início de janeiro de 2012 com o binário do Bairro Vila Nova e a duplicação da Rua 15 de Novembro, obras de grande impacto na malha viária joinvillense. A contrapartida do Estado de Santa Catarina foi de R$ 20 milhões.[22]
A rodovia SC-415 com 27,7 km de extensão entre Garuva e Porto de Itapoá foi completamente asfaltada em inaugurada em 20 de janeiro de 2012 com gasto total de R$ 46,5 milhões.[23][24]
A Ponte Hercílio Luz foi fechada em 1982 devido problemas na estrutura, e decidiu-se no governo de Colombo que o projeto de reforma dela será completamente atualizado. A reforma será bancada com recursos via Lei Rouanet após o projeto ser aprovado no Ministério da Cultura ao ser submetido pelo governo Colombo.[25] O Ministério dos Transportes e Colombo anunciaram a duplicação da BR-470.[26]
Em abril de 2012, o governo Raimundo Colombo lançou os programas Ordem de Serviço e SOS Rodovias. O primeiro realizará pavimentação em trechos ainda não pavimentados de rodovias catarinenses e o segundo recuperará trechos críticos em rodovias consideradas de grande relevância pela população. O investimento nos programas é de R$ 393 milhões de um total de R$678 milhões financiados pelo BIDVI com contrapartida de 30% do Estado de Santa Catarina.[27][28][29]
Obras em andamento com recursos do primeiro lote do BID VI:
Obra | Cidade | Extensão |
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SC-446 | Criciúma até a BR-101 | 12,721 km(inclui o acesso secundário) |
SC-417 | BR-101 até Garuva | 9 km |
SC-161 | Romelândia até Anchieta | 20,487 km |
SC-467 | Ouro a Jaborá | 33,620 km |
SC-480 | São Lourenço do Oeste a São Domingos | 47,175 km |
SC-355 | Jaborá até a BR-153 | 22,830 km |
SC-427 | Rio do Campo a Passo Manso | 15,500 km |
Acesso | BR-101 até Passo de Torres | 22,830 km |
SC-114 | Painel a São Joaquim | 55,124 km |
Em 2011, grandes fugas de presidiários em Florianópolis fez chamar a atenção do Estado, e a Ordem dos Advogados do Brasil alertou precariedade nesses locais.[30][31] Ainda em 2011, o governo Raimundo Colombo decidiu pela desativação da penitenciária de Florianópolis no bairro Agronômica e pela construção de um grande e moderno complexo penitenciário em Imaruí no sul do Estado que abrigará 1200 presos em sua lotação máxima e criação de emprego e renda na cidade.[32][33] Além da entrega dos novos presídios de Lages, Itajaí e Tubarão.[34]
Em São José, o governador juntamente com o Governo Federal comprometeram-se na construção do Centro Educacional São Lucas para abrigar adolescentes infratores, após o Ministério Público de SC exigir o desativamento imediato da unidade, gastando R$ 12 milhões, 6 milhões de cada governo.[35]
Através de uma parceria, 7,5 milhões de reais foram investidos em segurança, sobretudo em um sistema de captação de imagens, para reconhecimento facial e reconhecimento de veículos, sendo Santa Catarina o primeiro estado a usar essa tecnologia.[36] O projeto de instalação de câmeras e centrais de videomonitoramento, projeto Bem-te-vi, já instalou até junho de 2012, 662 câmeras de video em 37 cidades e pretende instalar ainda mais 413 câmeras até o final de 2012, chegando ao total de 58 cidades, trazendo assim mais segurança para a população catarinense.[37]
Em novembro de 2011, os policiais civis do Estado iniciaram uma série de paralisações e protestos, na qual exigiam melhores salários, numa recomposição da inflação dos últimos treze anos. O governo Colombo prontamente atendeu a maioria das reivindicações dos membros tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Militar e não houve deflagração de greve.[38] A Secretaria de Segurança Pública em 2011 incorporou novos 444 policiais militares, 145 bombeiros militares, 72 servidores no Instituto Geral de Perícias (IGP), 202 policiais civis a serviço dos catarinenses, além de mais 800 policiais militares em formação e nomeação de 613 concursados da polícia civil em 2012.[39]
O governo Raimundo Colombo criou em 2011 a Secretaria de Estado da Defesa Civil com o propósito de centralizar as ações da defesa civil e investir em uma cultura de prevenção de desastres, visto logo que Santa Catarina é um estado que necessita de grandes mobilizações devido aos seus eventos climáticos.[40]
No dia 18 de maio de 2011 os professores da rede estadual de ensino no estado decidiram realizar uma greve. Os professores pediam ao governo que pagasse o piso salarial de 1 187 reais sem cortes nas gratificações especiais dos professores. O piso foi decidido pelo Supremo Tribunal de Justiça como obrigatório tal pagamento.[41][42] De acordo com os grevistas, a medida tomada pelo governo beneficia apenas os professores recém chegados que possuem apenas o magistério receberiam o mesmo valor que os professores que possuem carreira — maior formação profissional com pós-graduação, mestrado e doutorado — fazendo um achatamento da maior parte, desestimulando a especialização, e sem aumento para os professores de carreira. O governo reconhecia que todos estavam ganhando de acordo com o piso salarial, mas neste incluíam as gratificações especiais e remoção de reajustes salariais. A greve mobilizou cerca de 90% da categoria. Outra das reclamações, é que o governo estaria desviando recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Professores da Educação (Fundeb), dinheiro recebido para manutenção da educação mas que estava sendo utilizado em outras áreas. O governo negou, e disse que não tinha condições para fazer o pagamento pois implicaria nos orçamentos. No início de junho, Raimundo viajou para Brasília a fim de encontrar-se com o ministro Fernando Haddad e conseguir verbas, porém foram negadas pelo ministro, uma vez que, conforme Haddad informou, o Estado não está entre os "entes federativos" que não têm condições de pagar o piso.[43][44] A 11 de julho, a matéria sobre o assunto foi parar na Assembleia Legislativa (a matéria eleva o salário ao piso nacional da categoria, mas "achata" os benefícios conquistado pelos docentes ao longo da carreira), onde os deputados aprovaram-a; os professores indignados invadiram a câmara e causaram tumulto, sendo contidos pela Polícia Militar.[45][46] Em 19 de julho, mais de dois meses depois, os professores decidiram voltar para as salas de aulas, devido à negociações aceitas por uma parte da categoria e por pressão da Justiça ao autorizar o governo do Estado a descontar os dias parados dos professores.[47][48]
Em 2011, o governo do estado através da Secretaria de Estado da Educação, investiu aproximadamente R$ 712 milhões em educação, em reformas, reparos, alimentação escolar, construção de novas escolas e informática em geral. Porém, mesmo com o investimento, muitas escolas continuam em situação precária.[49]
Em 2012, aconteceu mais uma tentativa da greve, apesar do governo catarinense ter elevado o vencimento em até 138% para o nível inicial da categoria, essa tentativa de greve não obteve apoio popular e da categoria em geral(apenas 3%) e foi encerrada pelos militantes do SINTE rapidamente após seu início. Esta tentativa de greve foi deflagrada sem o governo ser ouvido e por isso não houve tentativas de negociação.[50]
Com o objetivo de tornar obrigatório o Ensino Médio em período integral (duarante todo o dia), iniciou-se um plano para que o Ensino Fundamental fosse administrado pelos municípios. Assim, o governo estadual teria dinheiro suficiente para investir no Ensino Médio Integral. De forma geral, o projeto da municipalização do Ensino Fundamental já atinge pelo menos 15% do municípios catarinenses.[51][52][53][54][55][56]
No final de 2011 foi apresentada a proposta de ensino médio integral em SC, o qual começou a ser operacionalizado em 2012, a intenção é implantar o Ensino Médio Integral em apenas 40 escolas assim atendendo inicialmente apenas 7 mil alunos do primeiro ano e conjuntamente, fazer uma parceria público-privada com o Colégio Marista Champagnat.[57][58] Outros 8 mil alunos de 60 escolas vão ter a carga horária ampliada para que seja implantado o ensino integral em 2013. O governo de SC calcula que até 2014 50% dos seus alunos do ensino médio já estarão fazendo parte desse programa.[59]
Santa Catarina apresentou evolução no IDEB em 2012 de 5.7 para 6.4 nos anos iniciais e 4.7 para 6 em anos finais.[60]
Lançado em 2013 o Pacto pela Educação, programa que tem como objetivo colocar a educação no mesmo nível de países desenvolvidos, com atuação em 3 eixos: Pedagógico, Estrutura e Gestão. No eixo pedagógico o programa nacional da alfabetização na idade certa - PNAIC englobando 70mil alunos,[61] o Brasil SC Alfabetizada para 10mil jovens e adultos até 2014, o ensino médio integral/inovador em 95 escolas e atendendo 12 mil alunos, a entrega de 11.856 tablets para o corpo docente, entrega de material escolar para 500mil alunos, bolsas de auxílio para estudantes do ensino superior num total de R$110 mi, novas diretrizes curriculares para educação básica e profissional.
Ainda no Pacto pela Educação no eixo estrutural teremos 8 novos centros de educação profissional - CEDUP, 30 novas escolas de ensino médio, 52 novas quadras e coberturas e mais de 150 escolas revitalizadas num total de R$364 mi em investimentos e mais R$20 mi para manutenção da infraestrutura. No eixo de gestão foi definida nova forma de escolha de diretor nas escolas através de projetos de gestão, sendo o melhor projeto o escolhido para dirigir a escola, maior qualificação dos gestores, mais autonomia nas escolas para resolução dos problemas, mais segurança através do Programa Escola Segura, a revitalização da carreira de magistério acima do piso nacional, abertura de concurso para 1661 novos efetivo em 2013.[62]
Em 2011, o governo Colombo lançou o programa de mutirão de cirurgias eletivas, que pretende realizar 22.600 cirurgias até o final de 2012. As cirurgias compreendem cirurgia de catarata, amígdalas e adenoide, vesícula, hérnia e varizes e cirurgias de joelho, membros superior e inferior e retirada de materiais de síntese.[63]
A região de São Miguel do Oeste teve o pedido de longa data do centro cirúrgico e UTI no seu hospital regional em 2011.[64] O hospital Celso Ramos na Capital, que é considerado o mais movimentado de Santa Catarina, recebeu também sua nova emergência equipada com equipamentos de ponta.[65]
O governo Raimundo Colombo definiu como estratégia, para fortalecer a saúde pública, o investimento em hospitais filantrópicos, aumentando assim a capilarização do atendimento nos municípios catarinenses. O investimento em 2011 foi de aproximadamente R$ 73 milhões.[66]
Na questão da administração do corpo funcional da secretária de Estado da Saúde, houve acordo entre funcionários e a secretaria para reajuste dos salários, e o aumento de 596 servidores somente em 2011.[67]
O governo de Raimundo Colombo aumentou em 53% os gastos com redes filantrópicas, ao terceirizar/privatizar a administração de diversos hospitais públicos.
Colombo teve de lidar com as enchentes no estado em 2011.[68][69]
Nos cem primeiros dias de governo o IBOPE realizou um levantamento da aprovação de Colombo. Segundo a pesquisa feita entre 2 e 6 de abril de 2011 com 602 pessoas, a aprovação dele foi de 70% (média de 6,9) - com margem de erro de 4 pontos percentuais.[70]
No entanto, em 2013 esse percentual caiu para 30% em pesquisa realizada entre 9 e 13 de Julho[71]
Em 17 de julho de 2012, o governo Raimundo Colombo lançou o programa de investimentos em múltiplas áreas, como segurança pública, educação, saúde, infraestrutura e assistência socia, do Estado chamado "Pacto por Santa Catarina".[72] O programa previa um aporte inicial de R$ 5 bilhões pelo Governo de Santa Catarina, através de financiamento de projetos pelo próprio governo do Estado e dos bancos de desenvolvimento: BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).[73]
Os primeiros investimentos do programa foram voltados a contenção de cheias no Vale do Itajaí, combate à seca no Oeste catarinense e recuperação de rodovias estaduais.[74]
Para a contenção de cheias, o programa partiu da instalação de um sistema de monitoramento e alerta com um radar meteorológico, instalado no município de Lontras, localizado no Alto Vale. O equipamento é considerado, por especialistas, como o mais moderno do Brasil em operação.[75] Também estão sendo executadas obras de ampliação das barragens em Taió e Ituporanga.[76]
No combate à seca, as medidas previstas foram a construção de poços, açudes e cisternas comunitárias, além da aquisição de caminhões pipa. O governo também abriu linhas de financiamento para equipamentos de irrigação e cisternas privados.[77][78]
Em relação as rodovias, 1,2 mil quilômetros delas estavam no plano para serem revitalizadas e recuperadas em todo o Estado, além da nova ligação entre Tangará e Campos Novos, a pavimentação completa da Serra do Corvo Branco, a duplicação da SC-403 e o novo acesso ao sul da Ilha e Aeroporto Hercílio Luz em Florianópolis e a duplicação da Rodovia Antônio Heil entre Brusque e Itajaí.[79]
“Povo tem Rosto, Nome e Endereço” é o título do seu primeiro livro recentemente disponibilizado para download na internet. Lançado no dia 5 de novembro de 2009 na cidade de Florianópolis, o livro narra de forma sincera e emotiva passagens da vida de Raimundo como homem público. principalmente quando prefeito de sua cidade natal
"A BR 470 vai ser duplicada. Nesta última semana, eu conversei com diretores do Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] e do Ministério dos Transportes, e asseguro para vocês que a BR 470 vai ser duplicada o mais rápido possível....", declarou a presidente.
Precedido por Paulo Alberto Duarte |
Prefeito de Lages 1989 — 1992 |
Sucedido por Paulo Cesar da Costa |
Precedido por Décio da Fonseca Ribeiro |
Prefeito de Lages 2001 — 2006 |
Sucedido por Renato Nunes de Oliveira |
Precedido por Leonel Pavan |
Governador de Santa Catarina 2011 — 2018 |
Sucedido por Eduardo Pinho Moreira |