Joaquim Veríssimo Serrão | |
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Nascimento | 8 de julho de 1925 Santarém, Portugal |
Morte | 31 de julho de 2020 (95 anos) Santarém |
Prémios | Prémio Alexandre Herculano (1954) Prémio D. João II (1965) |
Género literário | história |
Magnum opus | Cronistas do Século XV posteriores a Fernão Lopes |
Assinatura | |
Joaquim Veríssimo Serrão GCSE • ComIP (Santarém, 8 de julho de 1925 - Santarém, 31 de julho de 2020) foi um historiador português.[1]
Foi Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Reitor da Universidade de Lisboa (1973-1974), foi também presidente da Academia Portuguesa da História, entre 1975 e 2006.
Publicou, desde 1977, uma História de Portugal em XVIII volumes,[2] de sua inteira autoria, abrangendo as épocas desde as origens remotas de Portugal e da constituição do Condado Portucalense até ao período do Estado Novo. Esta obra tinha como objectivo chegar até ao período da Primeira República e ficaria concluída em 1990, com doze volumes. Porém, a partir de 1997 a obra foi continuada pelo período do Estado Novo e está prevista ficar completa em dezanove volumes, tendo sido publicado o seu décimo oitavo volume em 2010.
Recebeu o Prémio Príncipe das Astúrias[3] de Ciências Sociais, em 1995.
É pai do historiador da arte Vítor Serrão e da filósofa Adriana Veríssimo Serrão.
Era amigo pessoal de Marcelo Caetano com o qual manteve contacto tanto durante o Estado Novo como depois no seu exílio[4].
Morreu no dia 31 de julho de 2020 em Santarém, aos 95 anos[5], deixando um enorme legado espiritual e patrimonial à posteridade nessa cidade, com a criação do Centro de Investigação Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão[4].
Foi Sócio Efectivo da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Portuguesa da História (a que presidiu de 1975 a 2005), da Academia da Marinha, da Associação dos Arqueólogos Portugueses, da Académie du monde Latin de Paris, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Academia Brasileira de Letras e das Academias Nacionais de la Historia da Venezuela, da Argentina, do Uruguai, da Bolívia, da Colômbia, do Chile, de Porto Rico e da República Dominicana e da Real Academia de la Historia de España.[6]
Joaquim Veríssimo Serrão é autor de muitas dezenas de obras[8] A sua obra mais conhecida do grande público é:
Fruto do seu relacionamento pessoal e político com Marcelo Caetano, publicou:
Precedido por Fernando Carvalho Barreira |
Reitor da Universidade de Lisboa 1973 - 1974 |
Sucedido por Henrique João de Barahona Fernandes |
Precedido por António da Silva Rego |
Presidente da Academia Portuguesa da História 1975 - 2006 |
Sucedido por Manuela Mendonça |
Precedido por Vitorino Nemésio |
Sócio correspondente da ABL - cadeira 7 |
Sucedido por — |
Precedido por ? |
Director do Centro de História da Universidade de Lisboa |
Sucedido por José Nunes Carreira |
Precedido por Aurelio Menéndez Menéndez |
Prémio Príncipe das Astúrias (Ciências Sociais) 1995 |
Sucedido por John Huxtable Elliott |