Cryptista é um clado de protistas[4][5][6] que agrupa as algas do grupo Cryptophyta e vários grupos de organismos heterotróficos com elas relacionados.
As criptófitas são algas que possuem cloroplastos com clorofilas a e c, as quais, devido ao tipo de clorofila e por serem circundadas por quatro membranas, são supostamente provenientes da endossimbiose secundária de uma alga vermelha. O resto dos grupos são heterótrofos. Todos esses grupos são caracterizados por apresentarem apêndices na forma de trigêmeos de fibras tubulares no flagelo anterior.
Embora às vezes tenha sido colocado no mesmo grupo dos Haptista no grupo Hacrobia, dentro do reino Chromista,[7] estudos mais recentes permitiram demonstrar que Hacrobia não é um clado.[8] Por exemplo, em 2016, um amplo estudo filogenómico descobriu que os criptistas se enquadram no grupo Archaeplastida, enquanto os haptófitos estão intimamente relacionados com o supergrupo SAR.[9][10]
Com base nos estudos de Cavalier-Smith, Chao & Lewis 2015[11][12] é possível estabelecer a seguinte taxonomia:
↑Burki F, Roger AJ, Brown MW, Simpson AG (janeiro 2020). «The New Tree of Eukaryotes». Trends in Ecology & Evolution. 35 (1): 43–55. PMID31606140. doi:10.1016/j.tree.2019.08.008
↑Burki F; Kaplan M; Tikhonenkov DV; Zlatogursky V; Minh BQ; Radaykina LV; Smirnov A; Mylnikov AP; Keeling PJ (2016), «Untangling the early diversification of eukaryotes: a phylogenomic study of the evolutionary origins of Centrohelida, Haptophyta and Cryptista.», Proc Biol Sci, 283 (1823), PMC4795036, PMID26817772, doi:10.1098/rspb.2015.2802
↑Cavalier-Smith; Chao; Lewis (2015), «Multiple origins of Heliozoa from flagellate ancestors: New cryptist subphylum Corbihelia, superclass Corbistoma, and monophyly of Haptista, Cryptista, Hacrobia and Chromista», Molecular Phylogenetics and Evolution, 93: 331–362, PMID26234272, doi:10.1016/j.ympev.2015.07.004
↑Tedersoo, Leho (2017), «Proposal for practical multi-kingdom classification of eukaryotes based on monophyly and comparable divergence time criteria», bioRxiv, 2017, doi:10.1101/240929