Campeonato Paraense Banpará[1] | |||||||||
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Banparazão[1] | |||||||||
Dados gerais | |||||||||
Organização | FPF | ||||||||
Edições | 112 | ||||||||
Local de disputa | Pará, Brasil | ||||||||
Número de equipes | 12 | ||||||||
Sistema | Temporada (turno classificatório) | ||||||||
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Divisões | |||||||||
Primeira Divisão • Série B1 • Série B2 | |||||||||
Edição atual | |||||||||
O Campeonato Paraense de Futebol ou popularmente Parazão (ou ainda, Campeonato Paraense Banpará e Parazão Banpará por motivos comerciais)[1] é a principal competição de futebol disputada no Estado do Pará. O campeonato apresenta grande domínio de Remo e Paysandu, que estão entre os cinco maiores campeões estaduais de futebol do Brasil.[2] O ex-jogador Quarentinha é o maior colecionador de títulos estaduais de todo o Brasil, com doze conquistas do Campeonato Paraense.[3][4][5]
Atualmente o Governo do Pará é o principal patrocinador da competição através do Banco do Estado do Pará - Banpará, e por este motivo o nome da instituição financeira foi adotado no nome comercial do campeonato em 2020, sendo utilizado desde então. A rede televisiva estatal Rede Cultura do Pará transmite os jogos do campeonato desde 2009.[1]
A pratica do futebol em Belém é evidenciada desde 1896, na Praça Batista Campos, com partidas disputadas entre sócios da Associação Dramática Recreativa Beneficente.[6] Em 1898, no Largo de São Brás, membros do Sport Club do Pará jogavam futebol, sendo este considerado o primeiro clube a praticar a modalidade no Norte do país.[7][8] O primeiro campeonato estadual concluído foi organizado pelo menos 10 anos depois, em 1908, sendo vencido pela União Sportiva, que ficou de posse da Taça Pará. A competição contou com as participações de cinco agremiações: Belém Football Club, Pará Club, Sport Club do Pará, Sporting Football Club e Sociedade Athlética União Sportiva.[9] A fórmula de disputa constou de turno único, iniciando dia 7 de setembro de 1908 com a partida União Sportiva 3x1 Belém FC, em partida disputada no campo da Praça Floriano Peixoto (primeiro local para jogos), no Largo de São Braz. O primeiro campeonato foi encerrado em 21 de março de 1909. O Pará foi o quarto estado do Brasil a organizar um campeonato de futebol, atrás somente de São Paulo (1902), Bahia (1905) e Rio de Janeiro (1906). Após esse primeiro campeonato, com exceção da União Sportiva, as equipes desapareceram, o que impediu a realização do certame em 1909. O campeonato voltou a ser disputado no ano seguinte e a União repetiu o feito, sagrando-se bicampeã. Entretanto, a competição voltou a não ser realizada em 1911 e 1912.
A partir de 1913 é que o Campeonato Paraense passa a ser disputado continuamente graças ao surgimento da Liga Paraense de Foot-Ball, fundada em 25 de maio daquele ano com o objetivo de organizar o futebol no estado. A entidade contou com o apoio do intendente de Belém, Dionysio Bentes, que cedeu a área de São Braz para os jogos. A primeira partida deste Campeonato terminou empatada em 2 a 2 entre Internacional e União Sportiva, em 29 de junho. O título ficou com o Grupo do Remo, que o conquistou de forma invicta no ano de sua estreia.
Em 1914 surge o Paysandu Sport Club e sua primeira partida foi justamente contra o Grupo do Remo, em 14 de junho. O primeiro confronto terminou com vitória dos remista por 2 a 1. Posteriormente, o Grupo do Remo conquistaria o bicampeonato estadual. Na ocasião, foi inaugurado o campo da firma Ferreira & Comandita (atual Estádio Leônidas Sodré de Castro, a popular Curuzu), com capacidade para duas mil pessoas, passando a ser o palco principal para a realização das partidas. Na temporada de 1917, a Liga Paraense de Foot-Ball foi substituída pela Liga Paraense de Esportes Terrestres - LPET, fundada em 2 de maio. Nesse ano foi realizado o primeiro Torneio Início e o Paysandu sagrou-se vencedor. No dia 15 de agosto, o Clube do Remo inaugurou o seu campo de esportes (atual estádio Evandro Almeida, mais conhecido como Baenão). Em julho de 1918, o Paysandu adquiriu o campo da firma Ferreira & Comandita através de um lance de 12 contos de réis. Em 1919, o Clube do Remo sagrou-se heptacampeão paraense, feito único até a atualidade. No ano seguinte, o Paysandu obteve o seu primeiro título estadual e continuou vitorioso até 1923 quando arrebatou o tetracampeonato. A partir de então, os rivais passaram a revezar as conquistas.
No ano de 1932 o futebol paraense passou pela maior crise de sua história. Após o término do Campeonato Paraense de 1931, foi eleita a nova diretoria da Federação Paraense de Desportos - FPD (entidade surgida em 21 de junho de 1928) e Ophir de Loyola, do Paysandu, ficou com o cargo de presidente. A decisão não agradou o Clube do Remo que resolveu se desligar da Federação, recebendo o apoio de outros clubes que juntos fundaram a Liga Atlética Paraense, mais tarde Liga Esportiva Paraense. Dessa forma, foram organizadas duas competições em 1932: a oficial da Federação, vencida pelo Paysandu com apenas dois jogos e a "pirata" da Liga, ganha pelo Clube do Remo. O impasse só foi resolvido quando Clube do Remo, Paysandu e Tuna Luso se uniram e criaram a Liga Atlética Paraense - LAP, que passou a reger o futebol no estado, substituindo a FPD.
Na década de 1930 entrou em cena a Tuna Luso Comercial, que fundada em 1903, dedicou prioritariamente às regatas até 1915 quando criou o seu departamento de futebol. O clube só disputou o seu primeiro Campeonato Paraense em 1933. No ano de 1935, inaugurou o seu campo, mais tarde batizado de Estádio Francisco Vasques, o famoso Souza ou Chico Vasques. Seu primeiro título estadual foi o de 1937, conquistado de forma invicta, obtendo o bicampeonato em 1938. Nesse ano a competição foi organizada pela Associação Paraense de Futebol - AFP, de 9 de fevereiro de 1938. A AFP foi substituída em 1941 pela Federação Paraense de Desportos - FPD, surgida em 9 de maio desse ano.
Em 1945 o futebol paraense passa a atuar em regime profissional, com os clubes assinando contratos com os jogadores, passando a existir vínculo empregatício. Até o fim do amadorismo, Clube do Remo e Paysandu haviam conquistado 14 títulos estaduais cada um, a Tuna Luso, 3 e a União Sportiva, 2.
Em 1960, pela primeira vez na história um time do interior, o Avante do município de Soure. O estreante não fez feio e chegou ao vice-campeonato, perdendo o título para o Clube do Remo. Entretanto, uma decisão judicial fez com que a final fosse reeditada mas dessa vez com o ingresso do Paysandu, que eliminou o Avante, porém perdeu o título para o Remo, conhecido na época como o "Duplo Campeão".
Na data de 1º de julho de 1970 foi instalada a Federação Paraense de Futebol, que permanece até hoje como a gestora do futebol no estado do Pará. Em 1976, finalmente o campeonato ganha status de estadual com a participação de mais dois clubes interioranos: o Clube Atlético Marabá e o Esporte Clube Santarém. No ano de 1978 é inaugurado o Mangueirão, o maior estádio do Norte do Brasil que passou a ser o principal palco para grandes jogos e decisões.
A partir dos anos 2000, notou-se uma crescente força dos times do interior como o Castanhal Esporte Clube e o Clube Municipal Ananindeua, vice-campeões dos certames de 2000 e 2006, respectivamente, ambos vencidos pelo Paysandu na final. Em 2008, foi comemorado o centenário do Campeonato Paraense e o Clube do Remo sagrou-se campeão sobre o Águia de Marabá Futebol Clube. No campeonato de 2009, novamente o interior bateu na trave com o vice-campeonato do São Raimundo Esporte Clube, de Santarém. A hegemonia da capital só foi quebrada em 2011, quando o Independente Atlético Clube, de Tucuruí, tornou-se o primeiro interiorano da história a conquistar o título estadual, vencendo a final nos pênaltis sobre o Paysandu. No seguinte, na 100ª edição do Campeonato Paraense, foi a vez do Cametá Sport Club superar o Remo na decisão do título. Após estes feitos, somente em 2023 um clube do interior voltou a vencer o campeonato. O time da vez foi o Águia de Marabá Futebol Clube, que derrotou o Clube do Remo na decisão por pênaltis e consagrou-se campeão daquela edição.
O Campeonato Paraense promove clubes para três competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol, sendo elas: Copa Verde, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro de Futebol - Série D, as classificações são válidas para as competições do ano seguinte a conquista da vaga. As vagas são divididas da seguinte forma:
Em 1906 foi realizada uma competição não oficial, porém, surgiram várias divergências sobre os resultados e o campeonato prolongou-se até junho de 1907 sem um campeão. O líder até onde houve jogos foi o Pará Club e o em seguida o Pará FBC.
Clube | Campeão | Anos do Títulos | Vice | Anos do Vice |
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Paysandu (Belém) | 50 | 1920, 1921, 1922, 1923, 1927, 1928, 1929, 1931, 1932, 1934, 1939, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947, 1956, 1957, 1959, 1961, 1962, 1963, 1965, 1966, 1967, 1969, 1971, 1972, 1976, 1980, 1981, 1982, 1984, 1985, 1987, 1992, 1998, 2000, 2001, 2002, 2005, 2006, 2009, 2010, 2013, 2016, 2017, 2020, 2021, 2024 | 39 | 1914, 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1924, 1925, 1926, 1930, 1933, 1936, 1937, 1941, 1948, 1949, 1952, 1954, 1955, 1960, 1968, 1970, 1974, 1975, 1977, 1978, 1979, 1989, 1990, 1993, 1994, 1995, 1997, 1999, 2004, 2011, 2014, 2018, 2022 |
Remo (Belém) | 47 | 1913, 1914, 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1924, 1925, 1926, 1930, 1933, 1936, 1940, 1949, 1950, 1952, 1953, 1954, 1960, 1964, 1968, 1973, 1974, 1975, 1977, 1978, 1979, 1986, 1989, 1990, 1991, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2003, 2004, 2007, 2008, 2014, 2015, 2018, 2019, 2022 | 35 | 1920, 1921, 1922, 1927, 1939, 1944, 1947, 1951, 1956, 1957, 1958, 1959, 1961, 1965, 1966, 1967, 1969, 1971, 1976, 1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1987, 1988, 1992, 1998, 2001, 2005, 2012, 2017, 2020, 2023, 2024 |
Tuna Luso (Belém) | 10 | 1937, 1938, 1941, 1948, 1951, 1955, 1958, 1970, 1983, 1988 | 19 | 1934, 1940, 1942, 1943, 1945, 1950, 1953, 1962, 1963, 1964, 1972, 1984, 1986, 1991, 1996, 2002, 2003, 2007, 2021 |
União Sportiva † (Belém) | 2 | 1908, 1910 | 3 | 1923, 1928, 1929 |
Independente (Tucuruí) | 1 | 2011 | 2 | 2015, 2019 |
Águia de Marabá (Marabá) | 1 | 2023 | 2 | 2008, 2010 |
Cametá (Cametá) | 1 | 2012 | 0 | |
Guarany † (Belém) | 0 | 2 | 1910, 1932 | |
Sport Pará † (Belém) | 0 | 1 | 1908 | |
Norte Club † (Belém) | 0 | 1 | 1913 | |
Luso Brasileiro † (Belém) | 0 | 1 | 1931 | |
Nacional † (Belém) | 0 | 1 | 1938 | |
Sport Belém (Belém) | 0 | 1 | 1973 | |
Castanhal (Castanhal) | 0 | 1 | 2000 | |
Ananindeua † (Ananindeua) | 0 | 1 | 2006 | |
São Raimundo (Santarém) | 0 | 1 | 2009 | |
Paragominas (Paragominas) | 0 | 1 | 2013 | |
São Francisco (Santarém) | 0 | 1 | 2016 |
Campeão | Títulos | Vice |
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Belém | 109 | 103 |
Tucuruí | 1 | 2 |
Marabá | 1 | 2 |
Cametá | 1 | 0 |
Santarém | 0 | 2 |
Ananindeua | 0 | 1 |
Castanhal | 0 | 1 |
Paragominas | 0 | 1 |
A Taça ACLEP, em homenagem à Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Pará (ACLEP), foi um torneio disputado entre as edições de 2001 e 2015 do Campeonato Paraense. Duas equipes visavam à classifição à fase principal da primeira divisão, ao mesmo tempo em que outras duas eram rebaixadas à Segunda Divisão Estadual do ano vigente.
Clube | Campeão | Anos do Títulos |
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Carajás (Belém) | 3 | 2001, 2003 e 2004 |
Castanhal (Castanhal) | 2 | 2006 e 2009 |
Tuna Luso (Belém) | 2 | 2011 e 2012 |
Pedreira (Belém) | 1 | 2002 |
São Raimundo-PA (Santarém) | 1 | 2005 |
Bragantino-PA (Bragança) | 1 | 2007 |
Vila Rica (Cametá) | 1 | 2008 |
Cametá (Cametá) | 1 | 2010 |
Santa Cruz de Cuiarana † (Salinópolis) | 1 | 2013 |
Independente (Tucuruí) | 1 | 2014 |
Parauapebas (Parauapebas) | 1 | 2015 |
Clube | Campeão | Anos do Títulos |
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Águia de Marabá (Marabá) | 6 | 2001, 2003, 2008, 2010, 2022 e 2023 |
Independente (Tucuruí) | 5 | 2011, 2014, 2015, 2017 e 2019 |
Castanhal (Castanhal) | 4 | 2000, 2004, 2020 e 2021 |
Ananindeua † (Ananindeua) | 3 | 2002, 2006 e 2007 |
Abaeté (Abaetetuba) | 1 | 2005 |
São Raimundo (Santarém) | 1 | 2009 |
Cametá (Cametá) | 1 | 2012 |
Paragominas (Paragominas) | 1 | 2013 |
São Francisco (Santarém) | 1 | 2016 |
Bragantino (Bragança) | 1 | 2018 |
Artilheiros do Campeonato Paraense de Futebol | |||
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Ano | Artilheiro | Clube | Gols |
1933 | Heitor | Paysandu (Belém) | 9 |
1934 | |||
1935 | Não houve | ||
1936 | |||
1937 | |||
1938 | |||
1939 | Cláudio | Paysandu (Belém) | 11 |
1940 | |||
1941 | |||
1942 | |||
1943 | |||
1944 | |||
1945 | |||
1946 | Não houve | ||
1947 | Hélio | Paysandu (Belém) | 11 |
1948 | Geju | Remo (Belém) | 10 |
1949 | Quiba | 9 | |
1950 | Daniel | Tuna Luso (Belém) | 8 |
1951 | Juvenil | 13 | |
1952 | Quiba | Remo (Belém) | 14 |
1953 | China | Tuna Luso (Belém) | 13 |
1954 | Ernesto | Paysandu (Belém) | 16 |
1955 | Estanislau | Tuna Luso (Belém) | 22 |
1956 | Norman | Paysandu (Belém) | 17 |
1957 | Toni | 14 | |
1958 | China | Tuna Luso (Belém) | 15 |
1959 | Toni | Paysandu (Belém) | 14 |
1960 | Câmara | Remo (Belém) | 18 |
1961 | Walmir | Tuna Luso (Belém) | 11 |
1962 | Tuna Luso (Belém) | 9 | |
1963 | Carlos Alberto | Paysandu (Belém) | 14 |
1964 | Roger | Júlio César (Belém) | 12 |
Chaminha | Remo (Belém) | ||
1965 | Nascimento | Tuna Luso (Belém) | 12 |
1966 | Mário | Tuna Luso (Belém) | 23 |
1967 | Amoroso | Remo (Belém) | |
1968 | |||
1969 | Bené | Paysandu (Belém) | 13 |
Wilson | |||
1970 | Lêonidas | Tuna Luso (Belém) | 9 |
1971 | Bené | Paysandu (Belém) | 20 |
1972 | 20 | ||
1973 | Alcino | Remo (Belém) | 7 |
Roberto | |||
Almeida | Sport Belém (Belém) | ||
Odílson | Tuna Luso (Belém) | ||
1974 | Alcino | Remo (Belém) | 12 |
1975 | 21 | ||
1976 | Rodrigues | 10 | |
1977 | Vilfredo | 10 | |
1978 | Bira | 25 | |
1979 | 32 | ||
1980 | Nílson Diabo | Tuna Luso (Belém) | 14 |
1981 | Mesquita | Remo (Belém) | 14 |
1982 | Cabinho | Paysandu (Belém) | 12 |
1983 | Dadinho | Remo (Belém) | 23 |
1984 | Cabinho | Paysandu (Belém) | 21 |
1985 | Dadinho | Remo (Belém) | 18 |
1986 | 17 | ||
1987 | Cabinho | Paysandu (Belém) | 24 |
1988 | Luís Carlos | Tuna Luso (Belém) | 13 |
1989 | Dadinho | Paysandu (Belém) | 23 |
1990 | Edil Highlander | 13 | |
1991 | Almir | Izabelense (Santa Isabel do Pará) | 14 |
1992 | Edil Highlander | Paysandu (Belém) | 24 |
1993 | Ageu | Tuna Luso (Belém) | 8 |
1994 | Alex | Remo (Belém) | 12 |
1995 | Luís Müller | 11 | |
1996 | Gaúcho | Tuna Luso (Belém) | 14 |
1997 | Edil Highlander | Remo (Belém) | 12 |
Diórgens | Tuna Luso (Belém) | ||
1998 | Vágner | Paysandu (Belém) | 11 |
1999 | Mael | Remo (Belém) | 13 |
2000 | Edil Highlander | Castanhal (Castanhal) | 16 |
2001 | Rato | Tuna Luso (Belém) | 12 |
2002 | Jóbson | Paysandu (Belém) | 9 |
Valdomiro | |||
2003 | Marajó | Sport Belém (Belém) | 11 |
2004 | Wegno | Castanhal (Castanhal) | 13 |
2005 | Rico | Pedreira (Belém) | 13 |
2006 | Marçal | Ananindeua (Ananindeua) | 10 |
Balão | Paysandu (Belém) | ||
2007 | Róbson | Paysandu (Belém) | 13 |
2008 | Marklécio | Águia de Marabá (Marabá) | 13 |
2009 | Hélcio | São Raimundo (Santarém) | 12 |
2010 | Moisés | Paysandu (Belém) | 13 |
2011 | Leandro Cearense | Cametá (Cametá) | 21 |
2012 | Rafael Paty Branco Fábio Oliveira |
Cametá (Cametá) Águia de Marabá (Marabá) Remo (Belém) |
12 |
2013 | Aleílson | Paragominas (Paragominas) | 13 |
2014 | Rafael Paty | Santa Cruz de Cuiarana (Salinópolis) | 14 |
2015 | Remo (Belém) | 7 | |
2016 | Jefferson Monte Alegre | São Raimundo (Santarém) | 8 |
2017 | Bérgson | Paysandu (Belém) | 11 |
2018 | Dedeco | Castanhal (Castanhal) | 7 |
2019 | Michel | Paragominas (Paragominas) | 5 |
2020 | Nicolas | Paysandu (Belém) | 10 |
2021 | Cris Maranhense Paulo Rangel |
Bragantino (Bragança) Tuna Luso (Belém) |
8 |
2022 | Paulo Rangel | Tuna Luso (Belém) | 9 |
2023 | Mário Sérgio | Paysandu (Belém) | 10 |
2024 | Nicolas | Paysandu (Belém) | 10 |